Arqueologia da Atlântida, de José Luís Neto, editado pelo Instituto Açoriano de Cultura, terá apresentação pública no Faial a 22 de Outubro, pelas 18h, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça.
Segundo tomo da colecção Pensamento, Arqueologia da Atlântida aporta mais achegas para um debate que tem feito correr muita tinta: a suposta presença e povoamento dos Açores em tempos remotos, antes de Cristo.
Redigido com erudição e humor, Arqueologia da Atlântida é obra de um autor que colocou a arqueologia açoriana nas bocas do mundo, depois de a UNESCO ter reconhecido a carta arqueológica subaquática dos Açores como uma das melhores práticas para a protecção do património cultural subaquático do globo e depois de o património subaquático da região ter sido distinguido pela Comissão Europeia com a Marca do Património Europeu.
No ensaio que agora se publica, o autor procura mostrar como a sobreposição de mitos, teorias, fantasias e ciências (embora excludentes na aparência), relativas à Atlântida e ao arquipélago açoriano, constituem um riquíssimo filão cultural e mental, que ainda hoje se reflecte no modo como nos vemos a nós mesmos.
José Luís Neto nasceu em Lisboa, em 1977. É director do Museu da Horta. Doutorado em Arqueologia pela Universidade de Salamanca e autor de uma dezena de livros da especialidade, conta com cerca de quatro centenas de artigos publicados nas áreas da história, arqueologia, património e museologia.