Açores registaram em Dezembro o maior aumento das rendas de habitação no país
Diário dos Açores

Açores registaram em Dezembro o maior aumento das rendas de habitação no país

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A variação homóloga das rendas de habitação por metro quadrado no país foi 3,3% em dezembro de 2022 (3,2% no mês anterior).
Todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo Lisboa e os Açores registado o aumento mais intenso (3,6%).
O valor médio das rendas de habitação por metro quadrado registou uma variação mensal de 0,2%, taxa inferior em 0,1 p.p. à do mês anterior.
A região com a variação mensal positiva mais elevada foi a Madeira, com uma taxa de 0,4%, não se tendo observado nenhuma região com variação negativa no respectivo valor médio das rendas de habitação.
Tomando o conjunto do ano 2022, a variação média anual do valor das rendas de habitação por metro quadrado de área útil fixou-se em 2,7% (1,8% em 2021).
A região com a variação média mais elevada foi a de Lisboa (2,9%), tendo todas as restantes regiões apresentado variações positivas, segundo os dados do INE.
Preços das casas poderão cair 3% em 2023

A Moody’s antecipa que os preços das casas se vão manter estáveis em 2023, embora admita que o risco de correcção está a aumentar.
Num relatório publicado esta semana e citado pelo jornal ECO, a agência de rating traça um cenário-base para Portugal, admitindo uma variação entre os -3% e os 1%.
“Os booms imobiliários acabaram, com alguns mercados em risco de grandes correcções de preços, mas não prevemos desacelerações desordenadas semelhantes às da crise financeira global“, diz a Moody’s, no documento.
A agência de notação financeira refere ainda que os preços das casas continuam “resilientes, apesar da queda na confiança do consumidor”. Contudo, “o risco de correcção dos preços das casas aumentou à medida que acelera a inflação e sobem os juros e o abranda o crescimento económico”.
Analisando vários países, a Moody’s nota que, em Portugal, em 2021, os preços das casas aumentaram 9,1% e, em 2022, a subida foi de 13,9%. No entanto, entre 2019 e 2021, a média de evolução dos preços foi equivalente a uma subida de 1%.
Para 2023, a agência traça um possível cenário-base que vai de uma queda de 3% nos preços até uma subida de 1%. Para a Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, a Moody’s prevê descidas de preços este ano, que podem ir de -1% no caso da Alemanha até aos -8% no caso dos Estados Unidos.
Em declarações ao ECO, vários profissionais do sector imobiliário anteciparam uma subida dos preços das casas e das rendas em 2023.
As expectativas apontam, contudo, para uma redução do número de transacções e, em linha com o aumento das taxas de juro, há quem acredite que será mais fácil suportar o custo de uma renda do que pagar uma prestação ao banca, conclui a notícia do ECO.

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