Turistas já deixaram nos Açores  mais de 140 milhões de euros
Diário dos Açores

Turistas já deixaram nos Açores mais de 140 milhões de euros

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Todos os indicadores ultrapassam os de 2019

Os turistas já renderam aos estabelecimentos turísticos dos Açores 140,2 milhões de euros, até Novembro, um acréscimo de 89,2% em relação ao ano anterior e o melhor proveito total de todos os anos turísticos da região.
Outro recorde é na taxa de ocupação-cama.
Em novembro, as taxas líquidas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na RA Madeira (57,1%) e AM Lisboa (49,1%), onde se verificaram também os maiores acréscimos neste indicador (+4,8 p.p. e +6,4 p.p., respetivamente). 
Em relação a 2019, apenas se verificaram crescimentos na RA Madeira (+8,4 p.p.) e na RA Açores (+2,1 p.p.). 
Quanto ao número de dormidas, em novembro, todas as regiões apresentaram evoluções positivas do número de dormidas face ao mesmo mês de 2021. 
A AM Lisboa concentrou 32,9% das dormidas, seguindo-se o Algarve e o Norte (17,5% em ambas).
Face a novembro de 2019, registaram-se decréscimos no Algarve (-5,4%), Centro (-2,3%) e Alentejo (-1,6%). 
Os maiores aumentos ocorreram na RA Madeira (+24,9%), RA Açores (+8,3%) e AM Lisboa (+5,0%).
Nas dormidas de residentes, destacou-se a RA Madeira com um crescimento de 57,1% face a 2019. 
Os maiores decréscimos registaram-se no Alentejo (-5,8%) e no Centro (-5,6%).
À exceção do Algarve (-6,9%), todas as restantes regiões registaram aumentos nas dormidas de não residentes, destacando-se a RA Madeira (+21,0%) e a RA Açores (+14,7%), face a 2019.
Nos resultados gerais do país, em novembro de 2021, o setor do alojamento turístico registou 1,7 milhões de hóspedes (+19,7%)3 e 4,2 milhões de dormidas (+19,4%), correspondendo a 288,6 milhões de euros de proveitos totais (+36,8%) e 214,2 milhões de euros de proveitos de aposento (+40,3%).
Comparando com o mesmo mês de 2019, registaram-se aumentos de 25,5% nos proveitos totais e 29,2% nos relativos a aposento (+27,0% e +27,8% em outubro, respetivamente).
As taxas líquidas de ocupação-cama e de ocupação-quarto nos estabelecimentos de alojamento turístico (35,3% e 45,4%, respetivamente) foram semelhantes às registadas em novembro de 2019 (35,2% e 45,6%, pela mesma ordem).
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 39,8 euros, em novembro, e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 87,6 euros (+31,4% e +18,1% face a novembro de 2021, respetivamente). 
Em relação a novembro de 2019, o RevPAR aumentou 23,8% e o ADR cresceu 24,2%.
Em novembro, entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas, destacou-se Lisboa com uma recuperação face aos níveis de 2019 e Albufeira que apresentou ainda uma redução de dormidas face a 2019, em ambos os casos maioritariamente devido aos não residentes.
No conjunto dos primeiros onze meses de 2022, os proveitos do setor do alojamento turístico cresceram 118,2% no total e 120,4% nos relativos a aposento (+16,2% e +17,4%, face a igual período de 2019, respetivamente), em resultado de 24,9 milhões de hóspedes (+86,6%) e 65,8 milhões de dormidas (+89,4%).
Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), no conjunto dos primeiros onze meses de 2022 registaram-se 27,2 milhões de hóspedes e 73,1 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 83,6% e 83,5%, respetivamente.
 Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 1,3% (+5,2% nos residentes e -4,6% nos não residentes).

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