PS acusa partidos da coligação de “faltar à verdade” nos números da pobreza
Diário dos Açores

PS acusa partidos da coligação de “faltar à verdade” nos números da pobreza

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A Comissão Permanente do Partido Socialista dos Açores respondeu às acusações dos partidos da coligação na polémica sobre a pobreza, dizendo que “lamenta que esta coligação do PSD/CDS/PPM insista, permanentemente, em faltar à verdade nos dados que apresenta, movidos, única e exclusivamente, por um ódio ao Partido Socialista”.
Para a Comissão Permanente do PS/Açores, os dados apresentados  Quarta-feira pelo PSD/CDS/PPM, partidos que suportam o Governo, numa reacção à conferência de imprensa do Partido Socialista, no âmbito da análise aos resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, referente a 2021, “não são verdadeiros”.
Segundo a Comissão Permanente do PS/Açores, a coligação “falta à verdade quando afirma que “entre 2020 e 2021, a taxa de risco de pobreza, após transferências sociais aumentou 2% no país, enquanto nos Açores diminuiu 6,5%, passando de 28,5 para 21,9%”, uma vez que os dados a que fazem referência dizem respeito a 2019 e 2020, conforme se comprova no quadro em anexo”.
“Conforme salientam, a melhoria da taxa de risco de pobreza após transferências sociais a que fazem referência na conferência de imprensa conjunta ocorre ainda durante os governos da responsabilidade do Partido Socialista”, diz o PS.
Por outro lado, e ainda sobre o mesmo indicador, a Comissão Permanente do PS/Açores realça ter havido, entre 2020 e 2021, uma nova subida, passando de 21,9% para 25,1%, a maior do país. Acrescenta ainda o PS/Açores, o facto de os partidos que compõem a coligação não terem atendido à legenda do quadro 3 (Destaque do INE de 20 de Janeiro de 2023 - Indicadores Europa 2030, Portugal e NUTS II, 2018 – 2022), no qual se faz referência a que esses dados são relativos ao ano anterior.
Por tudo isto, a Comissão Permanente do PS/Açores “lamenta que a coligação PSD/CDS/PPM, na ânsia de criticar o passado e o Partido Socialista, manipule números e indicadores conforme pensa que lhe é benéfico, não percebendo que em vez de estar preocupado em atacar, devia era concentrar-se em trabalhar a favor dos Açores e dos açorianos”.

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