Restaurantes e alimentação pressionam inflação
Diário dos Açores

Restaurantes e alimentação pressionam inflação

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A taxa de variação média dos últimos doze meses, terminados em janeiro, do Índice de Preços no Consumidor, Total, nos Açores, subiu de 5% para 5,45%. 
As maiores variações médias positivas verificaram-se nas classes “Restaurantes e hotéis” (+13,46%), “Produtos alimentares e bebidas alcoólicas” (+10,64%) e “Transportes” (+9,38%).
Em sentido contrário, a classe que apresentou a maior variação média negativa foi a do “Vestuário e calçado” com -2,34%.
A nível nacional a taxa de variação média dos últimos doze meses foi de 8,24% (mais elevada que nos Açores), verificando-se, porém, que a taxa homóloga tem vindo a desacelerar acompanhando o fenómeno que se regista no espaço europeu.

 Energia faz baixar inflação 
na Europa

 Na zona euro estava prevista uma taxa de inflação, para Janeiro, de 8,5%, quando em Dezembro tinha sido de 9,2%, ou seja uma diminuição de 0,7 pontos percentuais (pp). 
Essa diminuição resulta da componente energia que tem vindo a registar consideráveis descidas, vendo-se, por exemplo, que de Dezembro de 2022 para Janeiro de 2023 baixou de 25,5% para 17,2%, um fenómeno que se verifica desde Novembro de 2022.
Já a alimentação tem apresentado uma desaceleração pouco significativa e em alguns países, como em Portugal, continua a subir, como indicam os números do INE. 
Esse crescimento é mais sensível no cabaz de alimentos essenciais, calculado pela DECO, que apresenta agora um valor de 224,92 euros, mais 41 euros (22,49%), face a 23 de Fevereiro de 2022, véspera do início da guerra na Ucrânia.
Algumas destas variações, por enquanto, têm valores diferentes na Região, mas por norma a curva do Índice de Preços no Consumidor acaba por seguir, em tempos diferentes, o que se passa no país.

A taxa de variação média dos últimos doze meses, terminados em janeiro, do Índice de Preços no Consumidor, Total, nos Açores, subiu de 5% para 5,45%. 
As maiores variações médias positivas verificaram-se nas classes “Restaurantes e hotéis” (+13,46%), “Produtos alimentares e bebidas alcoólicas” (+10,64%) e “Transportes” (+9,38%).
Em sentido contrário, a classe que apresentou a maior variação média negativa foi a do “Vestuário e calçado” com -2,34%.
A nível nacional a taxa de variação média dos últimos doze meses foi de 8,24% (mais elevada que nos Açores), verificando-se, porém, que a taxa homóloga tem vindo a desacelerar acompanhando o fenómeno que se regista no espaço europeu.

 Energia faz baixar inflação 
na Europa

 Na zona euro estava prevista uma taxa de inflação, para Janeiro, de 8,5%, quando em Dezembro tinha sido de 9,2%, ou seja uma diminuição de 0,7 pontos percentuais (pp). 
Essa diminuição resulta da componente energia que tem vindo a registar consideráveis descidas, vendo-se, por exemplo, que de Dezembro de 2022 para Janeiro de 2023 baixou de 25,5% para 17,2%, um fenómeno que se verifica desde Novembro de 2022.
Já a alimentação tem apresentado uma desaceleração pouco significativa e em alguns países, como em Portugal, continua a subir, como indicam os números do INE. 
Esse crescimento é mais sensível no cabaz de alimentos essenciais, calculado pela DECO, que apresenta agora um valor de 224,92 euros, mais 41 euros (22,49%), face a 23 de Fevereiro de 2022, véspera do início da guerra na Ucrânia.
Algumas destas variações, por enquanto, têm valores diferentes na Região, mas por norma a curva do Índice de Preços no Consumidor acaba por seguir, em tempos diferentes, o que se passa no país.

Rafael Cota*

*Jornalista. Especial para Diário dos Açores

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