Açores registaram no ano passado o maior aumento de transacções de alojamentos
Diário dos Açores

Açores registaram no ano passado o maior aumento de transacções de alojamentos

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419 milhões de euros

Em 2022, a Região Autónoma da Madeira e a Região Autónoma dos Açores foram aquelas que registaram os maiores aumentos do número e do valor das transacções de alojamentos, face a 2021, 16,0% e 8,2%, respectivamente, no número e 37,6% e 26,4%, pela mesma ordem, em valor, revelou ontem o INE.
Igualmente com crescimentos do número e do valor das transações superiores ao registo médio nacional, cotaram-se o Centro, o Algarve e o Alentejo, com aumentos do número de vendas entre os 3,5% e os 4,8% e, em valor, compreendidos entre os 15,1% e os 18,9%.
No ano em análise, as duas regiões que concentraram a maior parte das transacções de alojamentos, a Área Metropolitana de Lisboa e o Norte, apresentaram uma redução do número de transacções de 1,6% e 0,8%, respectivamente.
No que concerne ao valor das transacções, as referidas regiões registaram taxas de variação de 10,9% e 9,6%, pela mesma ordem.

Quase 3 mil transacções nos Açores

Em 2022, 58,1% do número total das transacções de alojamentos concentrou-se no Norte (47 303 transacções) e na Área Metropolitana de Lisboa (50 218 transacções), tratando-se do peso relativo conjunto mais baixo desde 2009.
Estas duas regiões foram as únicas a evidenciar, pelo segundo ano consecutivo, reduções das respectivas quotas relativas regionais, de 0,6 p.p. e 0,9 p.p., pela mesma ordem.
O Centro, com um total de 35 516 transacções e a Região Autónoma da Madeira com 4 142 habitações vendidas, foram as duas regiões nacionais que mais cresceram em termos de quotas relativas regionais, 0,7 p.p. e 0,3 p.p., respectivamente.
No Alentejo e Algarve transaccionaram-se 12 652 e 15 123 alojamentos, respectivamente.
 Em ambos os casos, observaram-se aumentos dos respectivos pesos relativos, de 0,1 p.p. para um total de 7,5%, no Alentejo e de 0,2 p.p. no Algarve, fixando-se em 9,0%.
 Na Região Autónoma dos Açores contabilizaram-se 2 946 transacções o que correspondeu a uma quota regional de 1,8%, mais 0,2 p.p. face à percentagem de 2021.
A Área Metropolitana de Lisboa, com um total de 13,3 mil milhões de euros, concentrou 41,7% do valor das transacções de alojamentos realizadas em 2022.
Pelo quarto ano consecutivo, esta região apresentou uma redução homóloga do seu peso relativo (-0,9 p.p.).
No Norte, as vendas de habitações totalizaram 7,4 mil milhões de euros, correspondendo a 23,2% do total, menos 0,8 p.p. face ao ano anterior.
Seguiram-se, em termos de maiores montantes de valores de transacções, o Algarve com um total de 4,3 mil milhões euros e a região Centro com 4,2 mil milhões de euros.
 Ambas as regiões aumentaram as suas quotas relativas face a 2021, 0,7 p.p., no Algarve, para 13,5% e 0,2 p.p., no Centro, fixando-se em 13,2%.

Mais estrangeiros a comprar nos Açores

Em 2022, o Alentejo, com um valor total de 1,4 mil milhões de euros, evidenciou um acréscimo de 0,1 p.p. da sua quota relativa, perfazendo 4,4%.
As transacções realizadas na Região Autónoma da Madeira ascenderam a 841 milhões de euros, sensivelmente o dobro do apurado na Região Autónoma dos Açores (419 milhões de euros).
Em ambos os casos, as respectivas quotas relativas aumentaram, 0,4 p.p., no primeiro caso, para um total de 2,6% do total e 0,1 p.p., no segundo, totalizando 1,3%.
Em 2022, o Algarve, a Região Autónoma da Madeira e a Região Autónoma dos Açores foram as regiões onde o contributo dos compradores com domicílio fiscal fora do território nacional para o número e valor de vendas totais foi mais expressivo e mais cresceu relativamente a 2021.
No Algarve, 26,2% do número e 37,9% do valor total das transacções apresentaram compradores com domicílio fiscal fora do território nacional.
Na Região Autónoma dos Açores e na Região Autónoma da Madeira a percentagem do número de compras por compradores com domicílio fiscal fora do território nacional foi 7,0% e 8,8%, respectivamente, e em valor, de 7,8% e 14,8%, pela mesma ordem, revela ainda o estudo do INE agora publicado.

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