O uso de máscaras deixou de ser obrigatório nas unidades de saúde e lares.
Foi uma das primeiras medidas preventivas a ser tomada pelo Governo quando a pandemia da covid-19 chegou a Portugal e foi também aquela que se manteve durante mais tempo, com a obrigatoriedade que se mantinha em hospitais, centros de saúde, residenciais para idosos.
O anúncio foi feito pela ministra Mariana Vieira da Silva, no final da reunião do Conselho de Ministros.
O Governo aprovou “o decreto-lei que determina o fim da obrigatoriedade do uso das máscaras nos estabelecimentos e serviços de saúde, bem como nas estruturas residenciais de acolhimento ou serviço de apoio domiciliário a populações vulneráveis, idosos ou pessoas com deficiência e nas unidades da rede nacional de cuidados continuados”.
Há muito que os relatórios da pandemia deixaram de ser diários, mas de acordo com os últimos dados, a covid-19 provocou mais de 26 mil mortes em Portugal, resultantes de mais de 5,5 milhões de casos de infecção.
A nível mundial, de acordo com o último relatório publicado pela Direcção-geral da Saúde (DGS) com base na informação disponível à data (30 de Março), “o número de novos casos e de novos óbitos diminuiu (-31% e -46%, respectivamente)”.
No que diz respeito à Europa, “registou se um aumento do número de novos casos (+9%) e uma diminuição do número de óbitos (-15%) ”.
A covid-19 é uma doença respiratória infecciosa causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, um tipo de vírus detectado há cerca de três anos na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, tendo assumido várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.