19 anos de elevação a Vila celebrados hoje  em Rabo de Peixe com cortejo etnográfico
Diário dos Açores

19 anos de elevação a Vila celebrados hoje em Rabo de Peixe com cortejo etnográfico

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O Dia da Liberdade que hoje se comemora em todo o país vai ser celebrado na vila de Rabo de Peixe, em S. Miguel, com um conjunto de iniciativas promovidas pela Junta de Freguesia, entre as quais um cortejo etnográfico sobre o futuro daquela vila.
Trata-se, também, de uma celebração sobre o aniversário da elevação de Rabo de Peixe a vila.
O programa começa às 10h com uma Dança no Charco “Os homens da terra”, no Largo do Charco, pelo projecto ‘Entre ruas e canadas’, seguindo-se, às 11h30m, a actuação da Escola de Música de Rabo de Peixe, no estaleiro naval desta vila, na Avenida da Autonomia, no âmbito do projecto ‘Entre ruas e canadas’.
Às 14 horas haverá uma sessão solene e exposição da artista local Helena Correia, no Cine Teatro Miramar, seguindo-se, às 16h, o cortejo etnográfico “Rabo de Peixe tem futuro”, percorrendo a Avenida Filarmónica Lira do Norte e Rua do Rosário.
O programa festivo termina às 20h com um jogo de futebol de veteranos entre o Clube Desportivo de Rabo de Peixe e Lajense do Pico, no Campo de Jogos do Bom Jesus.

Rabo de Peixe elevado 
a Vila há 19 anos

Na cerimónia de assinatura do decreto legislativo regional da elevação de Rabo de Peixe a Vila, a 25 de Abril de 2004, o presidente da Junta de Freguesia de então, Artur Martins, salientou que o acto era “mais um degrau no caminho do desenvolvimento” de Rabo de Peixe, depois da freguesia, diz, “ter sido tão mal tratada por tantos e sucessivos governos”.
A nova vila resulta de um “sonho de várias gerações” e constitui um “redobrar de responsabilidades” no objectivo de eliminar as assimetrias sociais, que levaram os responsáveis a “bater a todas as portas”, incluindo a Presidência da República, realçou Artur Martins.
Segundo o autarca, esse esforço faz com que Rabo de Peixe passasse a ser “um problema regional com dimensão nacional”, com direito a uma candidatura de investimentos já aprovada aos fundos europeus EFTA de 22,9 milhões de euros. 
O ministro da República para os Açores, que assinou o decreto legislativo regional, considerou que a “linha comum de encontro” entre os níveis de poder que intervêm na vila “devem ser as pessoas”.
É “fundamental” que cada um dos poderes desenvolva uma estratégia concertada tendo como objectivo a população de Rabo de Peixe, defendeu Laborinho Lúcio.
Com 17 quilómetros quadrados e 7400 habitantes, esta vila açoriana tem 26 por cento da população total do concelho da Ribeira Grande, costa Norte da ilha de São Miguel.
Grande parte da sua população activa dedica-se à pesca, uma actividade desenvolvida no novo porto. 
Além da agricultura, que ocupa as áreas interiores, Rabo de Peixe dispõe, ainda, de 75 estabelecimentos comerciais.
As bolsas de pobreza existentes na localidade, relacionadas com famílias que se dedicam à pesca, têm originado diversos programas de intervenção, direccionados para camadas específicas da população, como crianças, jovens e mulheres.
 

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