Bolieiro aponta falta de recursos humanos e degradação de esquadras
Diário dos Açores

Bolieiro aponta falta de recursos humanos e degradação de esquadras

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O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, defendeu a Região como “segura”, que dá “confiança” aos residentes e segurança aos visitantes, mas sublinhou que a proximidade policial não pode dispensar, do Estado, a “suficiência de meios e recursos”.
“A PSP é referencial da ideia de segurança por via da prevenção geral, pelo policiamento de proximidade e a visibilidade da autoridade policial. Tal impõe, e não dispensa, suficiência de meios e recursos”, sublinhou o governante.
José Manuel Bolieiro falava no Teatro Faialense, na Horta, na cerimónia comemorativa do 24.º Aniversário do Comando Regional da Polícia de Segurança Pública dos Açores, sessão que contou, entre outros, com o Ministro da Administração Interna (MAI), José Luís Carneiro.
O Presidente do Governo lembrou na ocasião que, em 2022, e apesar do aumento da criminalidade geral em Portugal na ordem dos 14,1%, os Açores foram a única Região do país que apresentou uma diminuição da criminalidade geral: -2,6%.
“Fica bem notória a capacidade de gestão de recursos escassos para resultados significativos”, sublinhou, sobre este indicador.
A presença do MAI na Região assegurou, defende o Presidente do Governo, um “vínculo” com o Comando Regional – contudo, e a par dos recursos humanos, deve haver mecanismos para ultrapassar problemas como a já referida escassez de recursos humanos e a “constante e gravosa” problemática em torno de equipamentos e degradação de esquadras.
José Manuel Bolieiro defendeu ainda a cooperação com o poder local e com a administração local para, por via de mobilidade, ser viável transferir para as esquadras pessoal com capacidades administrativas, libertando mais polícias para trabalho de rua.
Para além disso, o governante deixou o desafio de se implementar um “contingente regular e anual” de novos quadros que, nas entradas nacionais para a PSP, fiquem alocados aos Açores.
“A dimensão de Portugal é cada vez mais entendida na dimensão terrestre, marítima e espacial. Nesta compreensão, deixa de ser um país periférico para ser um pais de grande dimensão e centralidade atlântica”, tendo os Açores como elemento central, vincou o Presidente do Governo.

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