A CGTP-Intersindical entregou no Parlamento açoriano uma petição com vista ao aumento do acréscimo ao salário mínimo nacional.
Segundo aquela organização sindical, “o Acréscimo Regional ao Salário Mínimo Nacional tem sido um instrumento importante para minorar as dificuldades dos açorianos. No entanto, o aumento do custo de vida faz com que o acréscimo de 5% não seja suficiente para assegurar condições de vida dignas a quem trabalha nos Açores”.
E acrescenta: “Os trabalhadores açorianos têm de fazer face a um custo de vida que é agravado pela insularidade e continuam a ter um rendimento médio bastante inferior ao dos trabalhadores do continente”.
Propõe-se, assim, o Acréscimo Regional à Retribuição Mínima Mensal Garantida de 5% para 10%, “para os trabalhadores por conta de outrem, mantendo a sua indexação à Retribuição Mínima Mensal Garantida Nacional, para que possa contribuir para atenuar as consequências do aumento do custo de vida sobre as camadas sociais mais fragilizadas e repor alguma justiça”.
A entrega da Petição foi efectuada pelos 3 coordenadores das Uniões dos Sindicatos dos Açores, na sede da Assembleia Legislativa Regional dos Açores e do ponto de vista prático traduz-se num aumento dos actuais 38 euros para 76 euros.