O Bispo de Angra, D. António Esteves Domingues, que preside às Festas do senhor Santo Cristo este ano, irá celebrar missa destinada aos doentes, hoje, às 11 horas, na Igreja de S. José, dia em que, também, se inaugura a iluminação das festas.
Eis o programa para os próximos quatro dias:
Sexta-feira, dia 12 de Maio:
08:00 – Missa no Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres
09:00 – Missa no Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres
11:00 – Missa Destinada aos Doentes na Igreja São José, presidida pelo, Bispo da Diocese de Angra, Sua Exª Revª D. Armando Esteves Domingues. Após a Missa haverá visita ao Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres.
18:00 – Apresentação do livro com as homilias do Cardeal D. José Tolentino de Mendonça, no Auditório da Biblioteca Pública de Ponta Delgada
21:00 – Inauguração da iluminação decorativa da fachada do Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres, com execução do Hino do Senhor Santo Cristo, pela Banda Sociedade Musical Sagrado Coração de Jesus, seguida de desfile da Charanga dos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada.
21:30 – Abertura do Bazar / Arraial
22:00 / 23:00- Concerto Pela Banda Sociedade Musical Sagrado Coração de Jesus
Sábado, dia 13 de Maio:
08:00 – Missa dos Irmãos Romeiros
09:00 – Missa no Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres
16:20 – O Provedor bate na Porta Regral, com Te Deum
16:30 – Procissão da Mudança, saída da Imagem, passando em frente à Guarda de Honra prestada por uma companhia do Exército e Banda da Zona Militar dos Açores (16h45), com salva por uma corveta da Marinha e sobrevoo por uma aeronave da Força Aérea. (O percurso da Mudança da Imagem far-se-á no sentido dos últimos anos: arruamentos N-S, E-W, S-N e W-E do Campo de S. Francisco).
18:00 – Sermão pelo Bispo da Diocese de Angra D. Armando Esteves Domingues.
19:00 – Mudança da Imagem do Adro para Igreja de São José.
19:30 – Missa na igreja de São José Presidida pelo Padre Duarte Melo
20:00 – Abertura do Bazar do Senhor Santo Cristo dos Milagres
21:00/22:15 – Arraial e concerto pela Banda União Operária e Cultural N.S. dos Remédios da Ilha das Flores
22:30 – Espectáculo de fogo-de-artifício a partir da Muralha da Doca
22:45/00.00 – Concerto pela Banda Sociedade Filarmónica Progresso do Norte
Domingo, dia 14 de Maio:
00:00 – Missa em S. José. Presidida pelo Bispo da Diocese de Angra sua Exª Rev.D. Armando Esteves Domingues. Após a Missa segue-se o Inicio da Vigília em Honra do Senhor Santo Cristo dos Milagres
06:00 – Alvorada com salva de morteiros, Missa dos Peregrinos
09:15 – Saída da Imagem da Igreja de São José para o adro do Santuário
09:30 – Solene Concelebração Eucarística, no Adro do Santuário, com a presença da Imagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres, presidida pelo Bispo da Diocese de Angra Sua ExªRevª D. Armando Esteves Domingues
15:30 – Saída do Guião da Procissão que percorrerá o trajeto habitual
16:30 – Saída da Imagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres
21:45 – Recolha da Imagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres ( Porta Regral )
22:00 – Abertura do Bazar do Senhor Santo Cristo dos Milagres
22:00/23:30 – Arraial e Concerto pela Banda Lira do Norte
Segunda-feira, dia 15 de Maio
11:00 – Concelebração Eucarística aplicada pelas intenções da Mesa da Irmandade e seus colaboradores presidida por sua Exª Rev. D.Armando Esteves Domingues, Bispo da Diocese de Angra
14:30 – Arrematação de ofertas e pequenos animais domésticos ao lado do Monumento ao Emigrante
15:00 – Abertura do Bazar do Senhor Santo Cristo dos Milagres
21.00 – Concerto de Rão Kyao “Sopro de Vida” na Igreja de São José (21:00-22:00)
22:00/00:00 – Concerto pela Banda Lira de Nª. Sª. da Oliveira.
Livro com homilias do cardeal Tolentino lançado hoje
O Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres vai lançar hoje o livro “Peregrino da Esperança- o cardeal Tolentino Mendonça na festa do Senhor Santo Cristo”.
A obra, com prefácio de Monsenhor António Saldanha, oficial do Dicastério da Causa dos Santos e amigo pessoal do cardeal português, reúne as homilias proferidas pelo Perfeito do Dicastério para a Cultura e Educação na edição do ano passado da festa do Senhor Santo cristo dos Milagres.
“A ideia partiu do Reitor que quis perpetuar as palavras proferidas pelo Cardeal Tolentino” afirmou Monsenhor António Saldanha em declarações ao programa de rádio Igreja Açores.
“A presença do cardeal e a forma como se exprimiu, seja lendo textos seja nas palavras mais livres que deixou, criou empatia e deixou uma marca que o Santuário entendeu perpetuar desta forma”, explicou ainda o sacerdote que vive em Roma e juntamente com o Reitor e com o padre José Júlio Rocha apresentarão a publicação hoje, às 18h00, no Auditório da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.
“Será uma conversa entre três amigos que são também amigos do Cardeal” adianta Monsenhor António Saldanha.
No prefácio, o sacerdote faialense faz uma contextualização da festa com uma “pequena viagem histórica ao culto”, que marca e dita o ambiente que o cardeal encontrou em Ponta Delgada e que deixou marca.
“Fazer uma leitura textual ou mais aprofundada das homilias do cardeal Tolentino exigiria mais tempo e porventura outro tipo de abordagem” conclui.
No ano passado o cardeal presidiu à Missa dos doentes; fez o sermão da mudança; presidiu à Missa da Irmandade, num momento mais privado e depois à Missa solene que decorreu em São José por causa do mau tempo.
“É urgente assumir a Fé”
Esta homilia foi muito centrada nas questões da paz e do sofrimento da humanidade. No dia anterior, no sermão da Procissão da Mudança, o prelado madeirense desafiou os peregrinos a tornarem-se “mediadores da esperança”.
“Não basta a tradição. Não é suficiente a herança cultural. Temos de experimentar alguma coisa acerca de Cristo. É urgente que os cristãos assumam a sua fé, procurem ter um contacto com a Palavra de Deus e façam dela a sua bússola, se comprometam no renovamento das comunidades paroquiais”, disse aos milhares de fieis que cumpriram a sua promessa, participando na denominada ‘Procissão da Mudança’.
O colaborador do Papa destacou a “emoção profunda” do “testemunho de fé” que brota “espontaneamente” desta manifestação secular.
“Estamos aqui porque como seres humanos nos sentimos incompletos, a caminho, e temos fome de luz; sentimo-nos carentes de uma verdade maior, capaz de nos resgatar; reconhecemos em nós a ânsia por uma palavra de Vida”, indicou.
O responsável sublinhou que, no Campo de São Francisco, na ilha de São Miguel, cada um chega com “as suas esperanças, as suas alegrias e os seus sofrimentos”.