O PAN/Açores alertou ontem para o alegado cancelamento de alguns exames complementares de diagnóstico devido à “inoperacionalidade ou incapacidade” dos aparelhos TAC no hospital de Ponta Delgada, o maior da região.
Segundo o partido, a questão está relacionada com o “funcionamento dos aparelhos TAC no hospital de Ponta Delgada”, na ilha de São Miguel, que está, alegadamente, a impedir que doentes oncológicos possam recorrer a este meio de diagnóstico complementar.
“A Tomografia Computorizada é determinante para estudar vários órgãos e para o diagnóstico de um conjunto de patologias, com especial enfoque na identificação de tumores. A TAC é fundamental para o rastreio e acompanhamento do cancro do pulmão, permitindo determinar o tamanho e a localização do tumor, neste órgão”, sublinha o PAN.
O deputado único do PAN no parlamento dos Açores, Pedro Neves, refere que “a alta incidência de cancro de pulmão” na região e a “elevada taxa de mortalidade provocada por esta neoplasia, impõe uma resposta concertada e eficaz dos serviços de saúde, nas várias fases de prevenção e tratamento da doença”. Para o parlamentar do PAN/Açores, citado no comunicado de imprensa, não é aceitável que “doentes oncológicos estejam à espera de realizar uma TAC há mais de oito meses e que o seu tratamento fique em suspenso devido à incapacidade do hospital garantir a utilização deste meio de diagnóstico complementar”.
No requerimento, o partido quer saber as justificativas do Governo Regional sobre “os constrangimentos na articulação com a Clínica de Radioncologia, a inoperacionalidade ou incapacidade dos aparelhos TAC” no Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, e as alternativas que a tutela procura implementar para “sanar este problema que afeta vários utentes, em especial os doentes oncológicos”.