PS quer ouvir entidades com carácter de urgência sobre execução de fundos comunitários
Diário dos Açores

PS quer ouvir entidades com carácter de urgência sobre execução de fundos comunitários

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O Grupo Parlamentar do PS/Açores solicitou a audição, com carácter de urgência, de diversas entidades e o envio de documentação sobre “os atrasos na execução de fundos comunitários na região”.
O pedido foi endereçado ao coordenador do Grupo de Trabalho para o Acompanhamento e Fiscalização da Execução dos Fundos Europeus nos Açores, o deputado do CDS-PP Rui Martins.
Citada numa nota de imprensa, a Vice-presidente da bancada socialista no Parlamento dos Açores, Sandra Dias Faria, adianta que o PS pretende ouvir, “com caráter urgente”, a Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores, a Câmara do Comércio e Indústria dos Açores, o Conselho Económico e Social dos Açores e a Associação de Municípios da Ilha de São Miguel.
Além disso, e por considerar que tem existido “muita falta de transparência na gestão de todos os processos relativos à execução de fundos comunitários”, o PS/Açores solicitou “um vasto conjunto de documentação ao Governo Regional, com informação actualizada até 30 de Abril de 2023”.
A documentação refere-se ao Programa Operacional dos Açores 2020 (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e Fundo Social Europeu), Programa Operacional de Desenvolvimento Rural – Prorural +, Fundo de Coesão (FC) e Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP).
Sandra Dias Faria indica que o PS solicitou, ainda, “cópia de eventuais relatórios trimestrais produzidos pelo grupo de trabalho”, uma vez que “desconhece, sequer, se existem tais documentos, previstos na resolução que criou o grupo de trabalho”, que tem tido uma “fraca actividade”.
“Sabemos, por fontes diversas, que a execução de fundos comunitários na Região está atrasada e o PS/Açores considera que é fundamental garantir que a execução dos fundos públicos é feita de forma rigorosa, transparente e justa, com um acompanhamento permanente por parte do parlamento e da sociedade civil açoriana, motivo pelo qual solicitámos estas diligências”, refere Sandra Dias Faria em nota enviada ao nosso jornal.

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