Diário dos Açores

Covid-19 tem nova variante em todo o mundo

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A cada novo período, uma nova variante da Covid-19 surge e novas preocupações e suspense começam no ar: “vamos ficar em casa”?
Até o momento, a OMS identificou sete variantes de preocupação para o vírus: Alfa, Beta, Gama; Delta, Mu; omicron e Lambda (menos agressivo).
O problema maior é que quase ninguém se preocupa em tocar as mãos, cumprimentar, espirrar por perto e usar álcool em gel, nem mesmo pensar. Esse isolamento total em casa não existe, o home office não existe mais e a distância nas filas não existe mais. As pessoas estão coladas umas às outras, e as máscaras tradicionais desapareceram.
Mas, voltando às variantes, há duas de interesse e sete cepas sob vigilância de acordo com estudos e monitoramento feitos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta semana surgiu uma nova variante de interesse da Covid-19: a chamada EG.5., que estava a ser monitorizada.
De acordo com as pesquisas, um total de 7.000 sequências foram compartilhadas por 51 países. A maior circulação ocorre em países como Estados Unidos, China, Coreia do Sul, Japão e Canadá.
Esse é um risco iminente para uma variante ainda mais perigosa, de acordo com as autoridades dos EUA, relatando que os pacientes com a variante representam o maior número de casos totais de COVID-19 neste momento.
Será que realmente aprendemos a conviver com a doença? Será que os nossos hospitais e profissionais de saúde que responderam brilhantemente a emergências no auge da crise na saúde e têm uma mente clara para o papel que terão de desempenhar se surgir um novo surto? Afinal, ainda existe o risco de surgir uma variante ainda mais perigosa, que pode causar um aumento repentino de casos e mortes.
Outro problema que ocorre no mundo e é comum ao ser humano é esquecer o dever a ser cumprido, seja aqui no Brasil ou em um país bem desenvolvido, o natural relaxamento das notificações de casos. “Ah! É só mais um.”
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, poucos países estão repassando os dados como faziam anteriormente. Isso indica que municípios e estados também deixaram de fazê-lo, e quem recebe os dados e faz a estratificação também. Em julho, apenas 25% dos países relataram mortes e apenas 11% das hospitalizações e internações em unidades de terapia intensiva.
E tu? Faça a sua parte? Você higieniza, troca de roupa quando chega em casa, usa máscara ou esteriliza as mãos ao tocar maçanetas, mesas e objetos de outras pessoas?

Gregório José *

* Jornalista /Radialista /Filósofo; Pós Graduado em Gestão Escolar;
Pós Graduado em Ciências Políticas; Pós Graduado em Mediação e Conciliação;
MBA em Gestão Pública

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