Câmara de Ponta Delgada terá uma  residência para acolhimento temporário de vítimas de violência doméstica
Diário dos Açores

Câmara de Ponta Delgada terá uma residência para acolhimento temporário de vítimas de violência doméstica

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A Câmara Municipal de Ponta Delgada vai disponibilizar uma Residência de Emergência Social para atender a vítimas de violência no concelho, em Janeiro do próximo ano, anunciou a vereadora com o pelouro da Acção Social, Cristina Canto Tavares.
A informação foi avançada no seminário-debate dedicado ao tema ‘Pessoas Idosas Vítimas de Crime e Violência’ que foi organizado pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) – Açores, no Auditório Municipal Natália Correia, em Ponta Delgada.
“Aproveito para anunciar que, em Janeiro de 2024, a Câmara Municipal de Ponta Delgada terá uma residência disponível para o acolhimento temporário de vítimas de violência doméstica”, avançou Cristina Canto Tavares.
A vereadora aproveitou ainda a oportunidade para adiantar que a autarquia pretende arrancar com um conjunto de medidas preventivas a visar a mitigação de casos de violência e o reforço do sentimento de segurança junto da população sénior.  
“Prevê-se que os seniores possam possuir de um íman desenvolvido pelo Município, contendo os seus principais contactos, envolvendo o contacto de emergência, da linha telefónica de apoio, da Polícia de Segurança Pública, GNR, Câmara Municipal, entre outras entidades”, começou por indicar.
A par disso, acrescentou a autarca, é intenção da autarquia “promover workshops de autodefesa para os seniores, que poderão revelar-se uma medida importante para garantir a sua defesa perante situações de perigo iminente”.
Estas medidas integram a proposta do Plano Municipal para o Envelhecimento Ativo, cujos objectivos estratégicos relacionam-se “com a promoção da segurança na realização das actividades do quotidiano, com a melhoria das condições de mobilidade da população sénior, com a promoção da sua subsistência de base e a respectiva garantia de maior conforto habitacional”, explicou.
Entretanto, Cristina Canto Tavares indicou que a autarquia tem vindo a desenvolver “uma intensa atividade de acompanhamento e de combate à solidão”, através dos centros de convívio e dos centros de apoio, implementando projetos como o Cartão PDL Sénior, Cartão Taxi+, Exercício e Saúde na Terceira Idade, Teleassistência, Projeto Idosos Ativos e um serviço de apoio geriátrico ao domicílio.
Adicionalmente, quis ainda relembrar que o Programa Municipal de Arrendamento Para Fins habitacionais, integrado na Estratégia Local de Combate à Pobreza e Exclusão Social da autarquia, apresenta “bonificações de 15% aos agregados com pessoas portadores de deficiência, vítimas de violência doméstica, jovens e agregados monoparentais, e idosos com idade igual ou superior a 65 anos”.

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