Os jovens micaelenses que Sexta-feira participaram numa “Grande Vigília”, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Ponta Delgada, foram desafiados a escutar “alguns diálogos juvenis” sobre os grandes temas da humanidade a partir dos quais ouviram o desejo de um verdadeiro compromisso com as realidades concretas das suas comunidades.
“Num ambiente profundamente intimista, os jovens foram desafiados a escutar alguns diálogos juvenis, onde os grandes temas mundiais, nomeadamente a guerra, e os sonhos juvenis foram tornados presentes e audíveis” informa uma nota enviada ao Sítio Igreja Açores pelo responsável da Pastoral Juvenil Diocesana, padre Norberto Brum, que destaca destacando a “unidade e a comunhão, que leve os jovens a integrarem-se e a comprometerem-se nas realidades concretas das suas comunidades”.
“Alegres na esperança”, tema da Jornada Mundial da Juventude, foi o tom e o mote para a Vigília que os jovens micaelenses celebraram e viveram na noite de Sexta -feira, dia 24, na única celebração de ilha do Dia Mundial da Juventude, uma vez que a vivência deste dia, este ano, acontecerá ao nível das Paróquias e das Ouvidorias.
Devido a diversos constrangimentos, e às más condições climatéricas, a Vigília foi celebrada na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, no Lajedo, em Ponta Delgada, em vez de ser no Campo de São Francisco para onde tinha sido anunciada há mais de uma semana.
Largas dezenas de jovens, provenientes das diversas ouvidorias de São Miguel participaram naquela Vigília onde a Palavra, o silêncio e o testemunho falou mais.
“O silêncio dos jovens foi uma oportunidade de escuta de Jesus e daquilo a que Ele nos chama, um silêncio que nos toque o coração, transformando-nos”, refere ainda a nota que dá conta de que a Vigília foi orientada pelo padre João Ponte, pároco na zona Oeste de Ponta Delgada.
Ao longo da Vigília foram visualizados alguns vídeos de diversos momentos da JMJ, tendo esta culminado com a bênção do Santíssimo e com o Hino da JMJ.
No final da Vigília, o padre Norberto Brum, director diocesano da Pastoral Juvenil saudou todos os jovens, desafiando-os a serem protagonistas de um tempo novo.
“A JMJ não pode ter sido apenas um evento, ou uma semana bem passada, ela tem de ter consequências práticas nas nossas vidas e na vida das nossas comunidades e da nossa Diocese” afirmou, apelando, por outro lado, a “um esforço conjunto de todos, jovens, sacerdotes e toda a comunidade a empenharem-se na revolução JMJ”, nomeadamente “no transpor para a vida concreta daquilo que o Papa Francisco transmitiu e desafiou na JMJ”.
“Esta Vigília foi a primeira pegada de um caminho novo que todos queremos trilhar”, conclui a nota reforçando o ambiente caloroso e fraterno vivido entre todos os jovens, maioritariamente participantes na Jornada de Lisboa.