No passado dia 18 de Novembro, na sua sede em Toronto, os sócios da Casa dos Açores do Ontário (CAO) estiveram reunidos em Assembleia-Geral e elegeram, por unanimidade, os novos órgãos sociais para o biénio 2023-2025.
Para a presidência da Assembleia-Geral foi eleito Tony Câmara, coadjuvado pelo vice-presidente Rómulo Ávila, sendo que a secretária deste órgão que representa todos os sócios da casa açoriana, é Melissa Simas, tendo ainda como suplente Celeste Dias.
Para o Conselho Fiscal foi eleita como presidente Michelle Fernandes-Romeiro e terá na sua equipa, Paulo Jorge da Cunha (vice-Presidente), Chantel Espinola (secretária) e Machael Shaikh (suplente).
Suzanne Maria Cunha preside à direcção executiva da Casa dos Açores do Ontário, enquanto Odilia Andrade Janeiro assume as funções de vice-presidente executiva, acumulando com o cargo de directora do salão nobre.
Fátima Bento, coordenadora do sector da terceira idade, é também a primeira tesoureira e Grinoalda Pavão a segunda, enquanto Nancy Janeiro é a primeira secretária agora eleita e Katherine Carvalho a segunda.
Chris Freitas assume agora as funções de director para a área cultural e Lisa Raposo é a nova directora para a juventude.
Como directores de eventos tomaram posse: Maria Encarnação Almeida, Cidalia Bento, Margarida Correia, Messias Medeiros, Maria Moniz, Ondina Raposo, Cidalia Sousa, Luis Sousa, Teresa Cunha Tavares, Nicole Tavares, Tania Tavares, Monica Travassos, Adriana Viveiros, Ernesto Viveiros e Maria Silva.
Suzanne Cunha, presidente da direcção, tem também a seu cargo a área informática e das relações públicas da Casa dos Açores do Ontário, assume que esta sua equipa “vai continuar firme, unida, e de sorrisos estampados no rosto, pois por muito que o trabalho nos canse, nada é melhor que dizermos no final de cada evento que a missão foi cumprida. Quero apostar na tradição, mas englobar cada vez mais a juventude, pois vão eles vão continuar a nossa tarefa. Quero apostar na tradição, mas não esquecendo que os tempos de hoje exigem mais de nós, melhor de nós e, sobretudo, que façamos diferente”.
Refira-se ainda que a Casa dos Açores do Ontário foi escolhida para presidir ao Conselho Mundial das Casas dos Açores durante o próximo ano.
A Casa dos Açores do Ontário presidirá ao órgão representativo das suas congéneres, numa assembleia-geral que se prevê realizar, em 2024, na ilha de São Jorge.
Um pouco de história da CAO
“A Casa dos Açores do Ontário é uma associação sem fins lucrativos, independente e apartidária.
Tem como seu patrono o Divino Espírito Santo, que é festejado todos os anos durante uma semana, em sua honra, organizada por mordomos eleitos.
Foi em 1985 que um grupo de 12 açorianos constituiu a Casa dos Açores de Toronto na Dundas Street e, o seu primeiro presidente, foi um graciosense, Eovaldo Moniz.
No entanto, a constituição de uma associação com Direção e corpos executivos eleitos pelos sócios deu-se em 1994. Foi nessa altura que se mudaram para uma nova sede, tambem na Dundas Street, uma rua que, em grande parte, era habitada por emigrantes açorianos.
Em outubro desse mesmo ano foi organizado o primeiro fim-de-semana Cultural com palestras, exposições de artesanato regional, noites de cantigas ao desafio e guitarradas que contou com a presença do então Presidente do Governo Regional dos Açores, Mota Amaral, e a Vice Presidente da Casa dos Açores de Lisboa, Luísa Costa .
Foi a partir dessa altura que se criou a secção da Cultura da Casa dos Açores do Ontário que vem organizando, anualmente, a Semana Cultural Açoriana.
Em 1997, num programa de intercâmbio entre estudantes, foi baptizada nas suas instalações, a primeira tuna da Universidade de York, em Toronto, pelo então Reitor da Universidade dos Açores, Vasco Garcia.
Em 2005, com o objetivo de abranger toda a província do Ontário e assim também conseguir fundos do Governo Provincial, foi aprovado, em Assembleia Geral, a alteração do nome de Casa dos Açores de Toronto para Casa dos Açores do Ontário.
A partir daí inicia-se o sonho de conseguir uma sede própria e formou-se um comité para angariação de fundos para a compra de um edifício.
Foi nos princípios de 2007 que se concretizou a compra do imóvel e em novembro do mesmo ano, Carlos Botelho, na altura presidente da Assembleia-Geral, viu concretizado o seu sonho ao inaugurar a nova sede.
Esta grande obra contou com a ajuda voluntária de vários sócios e amigos que contribuíram com o trabalho e materiais, o que fez com que a casa se erguesse a olhos rapidamente.
Foi um grande feito para a comunidade em geral, que se sentiu honrada quando o Presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, procedeu à sua inauguração oficial”.
Rómulo Ávila,
Correspondente em Toronto