Uma presidência reconhecida
Rubens Pavão

Uma presidência reconhecida

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De relance...

“Não digo isto baseado apenas na amizade e no companheirismo que nos ligou quando durante anos fizemos parte da Comissão Municipal de Toponímia, mas pelos testemunhos escritos que os jornais transcreveram de vários sectores sociais, políticos e até das forças vivas quanto à actividade que desenvolveu, apoiada nos colaboradores e parceiros que lhe quiseram ser leais.”

 

O Coliseu Micaelense acolheu na passada terça feira um numeroso grupo de cidadãos de todos os quadrantes políticos- numa verdadeira festa da democracia - para participarem ou serem os «sujeitos» no acto de posse da Presidência da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal de Ponta Delgada e, igualmente, das Juntas de Freguesia de todo o concelho.
Afinal, a pandemia que fez muito de indesejável, conseguiu apresentar-se com um novo e saudável rosto ao fazer renascer - naquela grande casa da cultura e até propícia à realização de comícios políticos sempre na defesa do nosso concelho e de toda a ilha de S. Miguel, - a ideia de que todos juntos poderiam, nesta esperançosa quadratura municipalista, implementar políticas que respondessem aos anseios das populações.
Enfim, «todos juntos pelo progresso social, económico, financeiro e cultural do concelho numa atitude de coesão territorial e social», como disse no acto de posse o novo Presidente, Jorge Nascimento Cabral.
Nessa transição de poderes, passa a ocupar a presidência da Assembleia Municipal, a Drª Maria José Lemos Duarte, que anteriormente assumira a Presidência da Câmara num período que sabemos lhe foi difícil, mas que soube com dedicação, humildade e num testemunho de muita esperança, ser reconhecido e elogiado pelas populações da cidade e do concelho.
Não digo isto baseado apenas na amizade e no companheirismo que nos ligou quando durante anos fizemos parte da Comissão Municipal de Toponímia, mas pelos testemunhos escritos que os jornais transcreveram de vários sectores sociais, políticos e até das forças vivas quanto à actividade que desenvolveu, apoiada noscolaboradores e parceiros que lhe quiseram ser leais.
Na última eleição como presidente, o Dr. José Manuel Boleeiro, designou-a para, como vereadora, assumir especialmente o pelouro da Culturae ainda da área social, mas por justas e naturais situações políticas ocorridas quase no final do mandato, catapultaram-na aos cargos de vice - presidente e de presidente do maior Município dos Açores.
E foi com aquele espírito de serviço ao seu partido e à população do concelho que de novo arregaçou as mangas e prosseguiu a caminhada com a determinação de quem não se esconde às dificuldades, mas que sabe lutar por novasconquistas … novas oportunidades de servir e até de entreajuda.
 Sempre foi clara e até contundente em resolver situações que lhe foram acontecendo, de que sobrelevo a demolição das «ruinas» da Calheta Pedro de Teive; o acompanhamento do Covide na ajuda aos mais atingidos, numa acção que também se projectou no comércio tradicional; na restauração e nas sucessivas transferências às juntas de freguesia para que estivessem mais próximas das populações … tudo sem olhar a cores partidárias, mas sabendo equitativamente chegar a todos por igual.
Realizou ainda diversos protocolos com entidades oficiais e particulares a nível regional, nacional e até abrangendo a diáspora, com vista promover Ponta Delgada; e, neste campo, a sua «coroa de glória» foi ter conseguido que todos os concelhos dos Açores a participar no desenvolvimento do projecto PONTA DELGADA/ AÇORES, candidata a capital da cultura 2027, «numa oportunidade para trazer o melhor de cada ilha para um espaço comum à Região e à Europa».
Defendeu ainda a cooperação com o programa «Cidades Geminadas», pelo importante papel que poderia ter na resolução de desafios comuns quer nos aspectos humanos, culturais e até económicos. Aliás um projecto que tendo sido já tentado, «em outros tempos», mas sem resultados de maior.
Mesmo na recta final ainda inaugurou o novo edifício escolar da freguesia de S. Pedro, na Mãe de Deus, - uma obra que considero uma nova «coroa de glória» para o nosso Município e que já havia sido iniciada pelo seu antecessor - o que demonstra que continuou o caminho anteriormente delineado em relação a educação e cultura; e, finalmente, entregou o edifício escolar, desactivado, na Zona do Carvão para ali instalar a nova «Casa das Associações» que assim passa a ter uma espaço próprio para reunir «as associações e organizações sem fins lucrativos com actividades no concelho».
Apesar do convite que me dirigiu, não pude assistir a esse «encontro» realizado no Coliseu, por razões que lhe apresentei e que generosamente aceitou.
Mas o que lhe gostaria de dizer ali - mas que decerto dificilmente me seria permitido – vai neste «De relance…», com votos de que continue a trabalhar por Ponta Delgada.

 

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