Houve três ataques informáticos  ao sistema da Administração  Pública açoriana no ano passado
Diário dos Açores

Houve três ataques informáticos ao sistema da Administração Pública açoriana no ano passado

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Os Açores registaram no ano passado três ataques informáticos ao seu sistema da Administração Pública.
A informação faz parte do mais recente Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação na Administração Pública Central (IUTIC), organizado pela Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) e pela Direção de Serviços de Estatísticas da Ciência e Tecnologia e da Sociedade de Informação (DSECTSI).
Os dados dão a conhecer que, no que toca a problemas devido a incidentes de segurança relacionados com as TIC, a Administração Central Pública registou 34 casos de indisponibilidade dos serviços devido a ataques externos.

127 ataques informáticos
em 2020

Seguem-se as câmaras municipais, com 19 incidentes, a Região Autónoma da Madeira (RAM) com 6 e a Região Autónoma dos Açores (RAA) com 3.
Ao todo, os dados revelam que os organismos da Administração Pública Central, Regional e Local foram alvo de 127 ataques informáticos ao longo de 2020, menos 12 do que em 2019. Ao todo, no ano passado, 99 dos 718 organismos reportaram ter identificado problemas de segurança nos seus sistemas.
Já no que respeita à destruição ou corrupção de dados devido a ataque ou incidentes inesperados, a Administração Central Pública contou com 11 casos, as câmaras municipais com 10, a RAM com 4 e a RAA com 1.
A divulgação de dados confidenciais através de ataques de intrusão, incluindo casos de ‘phishing’, também faz parte da análise.

Fragilidade na segurança
dos serviços

Aqui, a Administração Central Pública registou 11 incidentes, as câmaras municipais detectaram 10 e a RAM reportou apenas um caso.
Tanto a Administração Central Pública como as câmaras municipais registaram ainda incidentes que se enquadram na categoria “Outros”, totalizando 13 casos.
Deste estudo  conclui-se que as administrações públicas central, regional e local revelam grande fragilidade de proteção de seguros face a ameaças do ciberespaço, apresentando também elevada necessidade de competências em cibersegurança.

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