Ativismo na Imprensa

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16 Dias de Ativismo pelo fim da Violência Contra as Mulheres

A Amnistia Internacional (AI) é uma comunidade global que luta diariamente para que todas as pessoas possam usufruir dos direitos plasmados na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Em 1961, o advogado britânico Peter Benenson, confrontado com o encarceramento de dois estudantes portugueses por brindarem, em público, à liberdade, fundou a AI, apelando à libertação dos “prisioneiros de consciência” e a julgamentos rápidos e justos para todos os presos políticos.
Hoje, a atividade da AI abrange todos os direitos humanos e desenvolve-se em três vertentes: investigação de situações ou padrões de abusos de direitos humanos; pressão direta sobre líderes e decisores políticos para pôr fim a esses abusos e garantir justiça para as vítimas; e mobilização e consciencialização pública.
A secção portuguesa da AI conta com mais de 15 mil membros e apoiantes, sendo que uma das suas mais poderosas formas de ação assenta nos grupos locais, temáticos e de estudantes - aqui se enquadra o Núcleo Local de São Miguel, um grupo de voluntários que tem como missão envolver a comunidade açoriana na luta pela defesa dos direitos humanos.
As campanhas organizadas pela AI contribuíram para importantes vitórias para os direitos das mulheres. Destaca-se o acesso à contraceção e consultas gratuitas no Burkina Faso, legalização do aborto na Irlanda, condenações de violência sexual no México e o reconhecimento de que sexo sem consentimento é violação na Islândia e na Suécia. Atualmente, o enfoque tem sido a investigação e divulgação da grave situação no Afeganistão, onde os talibãs procuram erradicar as conquistas dos últimos vinte anos, nomeadamente obrigando as mulheres a usar burka e suspender as suas atividades profissionais e associativas, e forçando as raparigas a abandonar a escola.
Nestes quase dois anos de existência, além de promover digitalmente as atividades da AI Portugal, e apesar das limitações pandémicas, o Núcleo de São Miguel conseguiu dinamizar algumas iniciativas de promoção dos direitos das mulheres e da igualdade de género, como o Webinar “Até que a violência nos separe” e várias campanhas nas redes sociais, contribuindo assim para o diálogo e para o aumento da literacia sobre a temática.  Adicionalmente estabeleceu parcerias com organizações locais que têm sido importantes agentes de defesa dos direitos das mulheres, como o Walk&Talk – Festival de Artes, o NOMA - Festival Internacional de Cinema de Direitos Humanos e a IMPRÓPRIA - Mostra de Cinema de Igualdade de Género, marcando presença nas suas atividades.
Assinar uma petição, partilhar o resultado de uma investigação ou falar com os nossos amigos, familiares e colegas sobre estes temas são pequenos atos que fazem a diferença.
O convite está feito.
Sigam o nosso trabalho e juntem-se a nós para que, em conjunto, possamos mudar o mundo, tornando-o mais justo e seguro para todas as mulheres e raparigas.

 

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