Nas últimas 24 horas de ontem foram diagnosticados 92 novos casos positivos de Covid-19, sendo 78 em São Miguel, seis na Terceira, três na Graciosa, três no Faial, um no Pico e um nas Flores, resultantes de 1.634 testes realizados.
Em São Miguel, foram registados 45 novos casos positivos no Concelho de Ponta Delgada, 15 no Concelho da Ribeira Grande, 14 no Concelho da Lagoa e quatro no Concelho de Vila Franca do Campo.
Na Terceira foram registados seis novos casos positivos, sendo três em cada um dos dois concelhos da ilha.
Na Graciosa há três novos casos positivos, correspondentes ao Concelho de Santa Cruz, bem como na Faial que regista igualmente três novos casos positivos, correspondentes ao Concelho da Horta.
O Pico regista um novo caso positivo no Concelho de São Roque e nas Flores há igualmente um novo caso positivo no Concelho de Santa Cruz.
Ontem estavam 10 doentes internados, sendo nove no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada (dois em Unidade de Cuidados Intensivos) e um no Hospital de Santo Espírito, em Angra do Heroísmo.
NaForam registadas 14 recuperações.
O arquipélago registava onteme 556 casos positivos ativos, sendo 444 em São Miguel, 48 na Terceira, 28 em Santa Maria, 19 na Graciosa, nove no Faial, cinco nas Flores e três no Pico. Desde 31 de Dezembro de 2020 e até 22 de Dezembro corrente, 198.828 pessoas completaram a vacinação primária (84 por cento) e 34.528 receberam já o reforço da vacina (3.ª dose).
Secretário da Saúde explica encerramento de creches e escolas
O Secretário Regional da Saúde, Clelio Meneses, explicou ontem na sua página das redes sociais o encerramento das creches e escolas, face a alguns protestos de pais, sobretudo pela decisão em cima da hora.
“Percebo e lamento o incómodo e perturbação que causa a medida de encerramento de creches, jardins de infância, atl e estabelecimentos de idêntica natureza. Porém, perante um conjunto de pressupostos, foi a medida entendida como adequada e necessária no actual contexto epidemiológico”, começa por explicar.
“Com efeito: estamos perante uma das faixas etárias com maior incidência de casos nas últimas semanas; estamos perante crianças não protegidas com vacinação e com comportamentos naturalmente mais expostos ao risco de contaminação e transmissão (nomeadamente, não uso de máscara, incumprimento de regras de distanciamento ou desinfeção); O previsível aumento acentuado de casos nos próximos dias; A transmissibilidade acentuada da estirpe Ómicron; A circunstância de que quando uma criança fica doente ou faz por parte de uma sala em que alguém fique contaminado é determinado o respectivo isolamento, com os inerentes e intensos incómodos para a própria e seus familiares (isolamento, necessidade de cuidados especiais em casa, condicionamento da vida dos familiares); A percepção de que, numa época como o Natal, com todos os circunstancialismos e características, é incomparavelmente preferível termos crianças em casa, com os pais, sem estarem infectadas do que o contrário. Na verdade, existia alto risco de, mantendo tais estabelecimentos a funcionar, surgirem diversos surtos que teriam como consequência aumento do número de crianças infectadas, a terem de ficar isoladas, juntamente com todos os seus contactos próximos, com os familiares condicionados nas suas vidas pessoais e profissionais”, acrescenta.
“A opção foi, por isso e mais uma vez, de promover a protecção das pessoas, no sentido de que, perante todos os pressupostos e riscos supra enunciados, mais vale ter crianças em casa saudáveis do que doentes, pela doença em si e pelos incomparáveis incómodos que para um familiar é ter de lidar com todos os cuidados e restrições decorrentes de um isolamento profilático de uma criança. Estamos por isso perante mais um esforço de todos para ultrapassarmos este intenso e imenso problema que nos perturba e condiciona a vida há quase dois anos…”, conclui Clélio Meneses.