A taxa de inflação de 2021, nos Açores, foi de 0,92%, revelou ontem o Serviço Regional de Estatístca dos Açores (SREA). No país foi de 1,27%.
A taxa de variação homóloga no mês de Dezembro, foi de 1,63%, sendo a nacional de 2,74%.
A taxa de variação mensal foi de 0,20% nos Açores e 0,01% no país.
A taxa de variação média dos últimos doze meses, terminados em Dezembro, do Índice de Preços no Consumidor, “Total”, subiu para 0,92%.
As maiores variações médias positivas verificaram-se nas classes “Transportes” (4,02%), “Vestuário e calçado” (3,80%), “Bebidas alcoólicas e tabaco” (1,62%), e “Saúde” com 1,60%.
Relativamente às variações médias negativas, as classes que apresentaram maiores variações foram as de “Educação” e “Hotéis, cafés e restaurantes” respetivamente, com -8,58% e -2,78%.
A taxa de inflação nacional foi de 1,27%.
A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor, “Total” de dezembro, situou-se nos 1,63%, subindo 0,11 pontos percentuais em relação à taxa divulgada no mês anterior.
A taxa homóloga a nível nacional foi de 2,74%.
A taxa mensal do índice de Dezembro, “Total”, foi de 0,20%, descendo 0,01 pontos percentuais em relação ao mês de anterior. A classe “Transportes” com 2,97%, foi a que mais se realçou no sentido da alta, enquanto no sentido da baixa temos a classe “Vestuário e calçado” com -0,98%.
A taxa mensal a nível nacional foi de 0,01%.
Inflação nacional nos 1,3%
A inflação em Portugal fixou-se nos 1,3% em 2021, impulsionada pelo aumento de preços na energia, confirmou também ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE). Já subida do índice de preços no consumidor (IPC) registada durante o mês de Dezembro foi revista em baixa face às estimativas rápidas do INE, passando de 2,8% para 2,7%.
“Em dezembro de 2021, o IPC registou uma variação homóloga de 2,7%, taxa superior em 0,1 pontos percentuais (p.p.) à observada em novembro.
Subida de preços influenciada pela energia
Relativamente à estimativa rápida publicada em 3 de Janeiro passado, houve uma revisão em baixa de 0,02 p.p., determinando, por arredondamento a uma casa decimal, que a variação homóloga acabe por se fixar em 2,7% em lugar dos 2,8% inicialmente estimados”, explica o INE.
A subida de preços no último mês do ano foi influenciada nomeadamente pela energia.