Vacinação de crianças entre os 5 e 11 anos  a partir de amanhã em regime de casa aberta
Diário dos Açores

Vacinação de crianças entre os 5 e 11 anos a partir de amanhã em regime de casa aberta

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Chegaram ontem as vacinas pediátricas

A vacinação contra a covid-19 de crianças entre os cinco e os 11 anos nos Açores arranca amanhã, funcionando nas ilhas de São Miguel e Terceira em regime de casa aberta e nas restantes ilhas por agendamento.
“A vacinação pediátrica contra a covid-19 arranca esta semana nos Açores. Em São Miguel e Terceira, a vacinação das crianças entre os cinco e os 11 anos acontecerá em dias e horários exclusivos, nos centros de vacinação. Nas restantes ilhas, será efetuada nos centros de saúde, por agendamento”, adiantou ontem a secretaria regional da Saúde, em comunicado de imprensa.
Segundo fonte oficial da secretaria regional da Saúde, a região recebeu ontem  um reforço de vacinas contra a covid-19, incluindo vacinas para crianças desta faixa etária e vacinas da Moderna, que serão pela primeira vez administradas no arquipélago.
Na ilha de São Miguel, a vacinação arranca amanhã, para as crianças dos concelhos de Ponta Delgada, Lagoa, Ribeira Grande e Nordeste, mas em horários específicos.
No Pavilhão das Portas do Mar, em Ponta Delgada, onde se podem vacinar crianças daquela cidade e do concelho da Lagoa, a vacinação pediátrica vai funcionar na quarta e na sexta-feira, entre as 13:00 e as 19:00 e no sábado entre as 9:00 e as 19:00.
Já no Pavilhão Fernando Monteiro, no concelho da Ribeira Grande, a vacinação de crianças irá decorrer na quarta e na sexta-feira entre as 13:00 e as 18:00 e no sábado entre as 09:00 e as 18:00.
Nos restantes concelhos da ilha de São Miguel, a vacinação de crianças será nos centros de saúde também em horários específicos.
No Nordeste, ocorrerá na quarta, quinta e sexta-feira, entre as 13:00 e as 15:30, na Povoação, na quinta-feira e no sábado, entre as 09:00 e as 15:30, e, em Vila Franca do Campo, no sábado entre as 9:00 e as 16:00.
Na ilha Terceira, a vacinação de menores de 12 anos arrancará na quinta-feira, nos centros de vacinação dos dois concelhos da ilha.
Em Angra do Heroísmo, o processo terá lugar no pavilhão multiusos da Vinha Brava, na quinta e sexta-feira, entre as 08:30 e as 19:00, sendo retomado nos dias 26 e 27, no mesmo horário.
Já na Praia da Vitória, a vacinação ocorrerá no pavilhão de artes marciais, na quinta e na sexta-feira, entre as 08:00 e as 14:00, sendo retomado no dia 25, no mesmo horário.
Os horários indicados pelas unidades de saúde de São Miguel e Terceira serão “dedicados exclusivamente à vacinação pediátrica”.
Quanto à vacinação com a dose de reforço de maiores de 40 anos, disponível a partir de ontem, segundo o plano regional de vacinação contra a covid-19, pode ser feita em regime de casa aberta, no Pavilhão das Portas do Mar, em Ponta Delgada, ou por marcação nas restantes ilhas, revelou fonte oficial da secretaria regional da Saúde.
Os Açores são a única região do país em que ainda não arrancou a vacinação contra a covid-19 de crianças entre os cinco e os 11 anos.
Na semana passada, o diretor regional da Saúde, Berto Cabral, disse que estava em causa um universo de cerca de 11 mil crianças, mas admitiu que a procura possa ser menor.
“Sabemos que na prática não vai ser bem assim, porque os números nacionais também já demonstram que a taxa de recusa é superior às outras faixas etárias”, adiantou, na quinta-feira, à margem de uma operação de testagem em massa numa escola em Angra do Heroísmo.
Na faixa etária entre os 12 e os 15 têm já vacinação completa nos Açores “mais de 9.000 crianças”, segundo Berto Cabral.
Os Açores têm atualmente 3.385 casos ativos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 que provoca a doença covid-19, sendo 2.276 em São Miguel, 599 na Terceira, 227 no Faial, 166 no Pico, 55 em Santa Maria, 32 em São Jorge, 28 nas Flores e dois na Graciosa.
Segundo a Autoridade de Saúde Regional, até 12 de janeiro foram administradas nos Açores 431.112 doses de vacinas contra a covid-19.
Têm vacinação primária completa na região 203.266 pessoas (85,89% da população) e 55.716 pessoas receberam a dose de reforço (23,50%).

 

Internados com Covid sobem para 43

 

Nas últimas 24 horas em relação a ontem foram diagnosticados nos Açores, 484 novos casos positivos de Covid-19, sendo 338 em São Miguel, 97 na Terceira, 19 no Pico, 12 em Santa Maria, nove em São Jorge, sete nas Flores, um na Graciosa e um no Faial, resultantes de 1.839 análises.
Em São Miguel foram registados139 novos casos positivos no concelho de Ponta Delgada, 132 no concelho da Ribeira Grande, 39 no concelho de Vila Franca do Campo, 14 no concelho da Lagoa, nove no concelho do Nordeste e cinco na Povoação.
Na Terceira foram diagnosticados 65 novos casos no concelho de Angra do Heroísmo e 32 no da Praia da Vitória.
No Pico há nove novos casos no concelho das Lajes, um no concelho da Madalena e nove no concelho de São Roque.
Em Santa Maria há 12 novos casos positivos no concelho de Vila do Porto
Em São Jorge foram diagnosticados nove casos positivos no concelho das Velas.
Nas Flores foram registados sete novos casos positivos no concelho de Santa Cruz.
O Faial e Graciosa registaram um novo caso positivo em cada uma das ilhas.
À data de ontem estavam 43 pessoas internadas, 28 no Hospital do Divino Espírito Santo, em São Miguel (duas em cuidados intensivos),12 no Hospital de Santo Espírito da ilha Terceira (uma em cuidados intensivos) e três no Hospital da Horta (um em cuidados intensivos).
Nas últimas 24 horas foram registadas 638 recuperações.  
O arquipélago regista presentemente 3.385 casos positivos ativos, sendo 2.276 em São Miguel, 599 na Terceira, 227 no Faial, 166 no Pico, 55 em Santa Maria, 32 em São Jorge, 28 nas Flores e dois na Graciosa.
 Desde 31 de dezembro de 2020 e até 12 de janeiro corrente, foram administradas nos Açores 431.112 doses de vacina contra a covid-19, correspondentes a 203.266 pessoas com a vacinação primária completa (85,89%) da população e 55.716 pessoas com a dose de reforço (23,50%).

Compaixão e ligação aos outros
reduzem stress

A compaixão e a ligação aos outros reduzem o risco de desenvolvimento de stress pós-traumático no contexto da pandemia de covid-19, revelou um estudo internacional liderado por uma investigadora da Universidade de Coimbra (UC), que foi ontem divulgado.
O estudo - que se insere num projeto que visa avaliar os fatores que podem aumentar ou atenuar o risco de problemas de saúde mental no contexto da pandemia - concluiu também que a desconexão social, que é marcada pela solidão e pelo medo da compaixão, potencia o stress pós-traumático.
De acordo com Marcela Matos, que lidera um consórcio de cientistas de 21 países, as pessoas socialmente mais seguras e conectadas “e que são capazes de ser compassivas consigo mesmas, com os outros e que recebem compaixão dos outros em face do sofrimento e adversidade, revelam maior crescimento pós-traumático” no atual contexto de pandemia.
A investigadora explicou que este crescimento se refere à mudança positiva que uma pessoa desenvolve: “Perante o sofrimento, as pessoas iniciam um processo de transformação, promovendo o crescimento pessoal, a resiliência e o bem-estar mental durante e após a pandemia”.
“A compaixão e experiências de conexão social e ligação aos outros têm um papel protetor universal contra os efeitos prejudiciais da pandemia da covid-19 na saúde mental e no bem-estar psicológico e social, podendo ainda promover a resiliência e facilitar o crescimento pós-traumático face ao contexto desafiador e potencialmente traumático da pandemia”, sublinhou.
Ou seja, a “capacidade de ativar sistemas motivacionais de compaixão e de experimentar segurança social e conexão aos outros fortalece o crescimento pós-traumático perante a ameaça da pandemia”.

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