IL impõe condições para injectar dinheiro na SATA
Diário dos Açores

IL impõe condições para injectar dinheiro na SATA

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O deputado único da Iniciativa Liberal no parlamento dos Açores afirmou não estar disponível para viabilizar um orçamento regional retificativo que injete “mais dinheiro” na SATA sem conhecer o plano de reestruturação da companhia aérea açoriana.
“A IL não está disposta a aprovar um orçamento retificativo para injetar mais dinheiro na SATA sem conhecer o plano”, alertou Nuno Barata, quando questionado pelos jornalistas sobre o facto de o Governo ter indicado não estar “autorizado” a partilhar informação sensível sobre o processo.
O parlamentar disse desconfiar de que “o plano de reestruturação da SATA não existe” porque, “se existisse, já teria sido entregue aos deputados”.
“Ou o presidente do Governo e o conselho de Administração da SATA não têm confiança nos deputados, ou esse plano não existe”, frisou, em declarações aos jornalistas à margem de uma conferência de imprensa sobre apoios regionais a clubes e atletas.
O deputado, com quem o PSD assinou um acordo de incidência parlamentar para assegurar maioria ao Governo de coligação com o CDS-PP e o PPM, lembrou que o executivo tinha, no plano e orçamento para 2022, “74 milhões de euros para injetar na SATA, que resolveu cortar”, dando resposta às reivindicações da IL sobre a redução do endividamento para viabilizar as contas regionais.
“O Governo resolveu cortar. A IL o que pediu foi uma redução do endividamento. O Governo é que decidiu cortar na SATA”, recordou Nuno Barata.
Uma das propostas de alteração introduzida no debate em plenário do Plano e Orçamento Regional para 2022, da autoria dos partidos da coligação de Governo (PSD/CDS-PP/PPM) foi uma redução do endividamento da região em 18 milhões de euros “na rubrica da reestruturação e concessão de transporte aéreo de passageiros, carga e correio interilhas”.
O endividamento da região, que na anteproposta do documento se situava nos 295 milhões de euros, baixou para 170 milhões na versão entregue na Assembleia Legislativa e, para ser aprovado, com a proposta de alteração, baixou para os 152 milhões.

 

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