Empresários de Santa Maria criticam transporte  de mercadorias para aquela ilha e escrevem a Bolieiro
Diário dos Açores

Empresários de Santa Maria criticam transporte de mercadorias para aquela ilha e escrevem a Bolieiro

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A Comissão Instaladora da Associação Comercial e Industrial da Ilha de Santa Maria (ACIISMA), em representação dos seus 33 associados, enviou ontem ao Presidente do Governo dos Açores, com conhecimento ao Secretário Regional dos Transportes, Turismo e Energia e do Diretor Regional dos Transportes, uma carta dando nota do seu desagrado pelo mau serviço prestado à ilha de Santa Maria pela empresa Mutualista Açoreana de Transportes Marítimos SA., no transporte de mercadorias de e para aquela ilha.
Na referida carta, a que o nosso jornal teve acesso, os empresários manifestam desagrado devido aos permanentes atrasos e incerteza na escala e respetivos percursos, “que prejudicam gravemente o setor empresarial da ilha, e por arrasto a sua economia”.
“A escala efetuada hoje no Porto de Vila do Porto, pelo navio FURNAS, da empresa Mutualista Açoreana de Transportes Marítimos SA., que deveria ter operado este Porto na semana passada, é só o mais recente exemplo do que acima se afirma, não tendo a empresa apresentado qualquer justificação plausível para tal atraso”, denunciam os empresários marienses.
A ACIISMA, em representação dos seus associados, solicita ao Governo dos Açores, a sua intervenção, “para que esta situação seja urgentemente e permanentemente corrigida, eventualmente pela substituição da empresa que vem a operar nesta ilha”.
Acrescentam que a presente situação “tem sido recorrente, com frequentes alterações de datas de escala e dos percursos a efetuar, o que acarreta uma incerteza aos empresários da ilha, situação que tem implicações económicas e financeiras para Santa Maria”.
“Como exemplo demonstrativo, na presente situação de atraso, somos a relatar do contentor de vacas abatidas no matadouro desta ilha, nos dias 8 e 9 de março, com destino ao Continente Português, que só chegarão ao respetivo destino passados 9 a 10 dias pós abate, com risco de reprovação pelo cliente, bem como a receção nesta ilha de produtos perecíveis, cujo atraso tem repercussões na redução de prazos de validade, questionando-se quem indemnizará os empresários se a pior das situações ocorrer”, lê-se na carta enviada ao Presidente do Governo.
“Atendendo à recorrente situação, e ao facto dos empresários de Santa Maria estarem cansados da mesma, apela-se à intervenção direta e empenho de Vossa Excelência, para a resolução do assunto, tendo de se encontrar uma solução estável, duradoura e integrada”, conclui a missiva.

 

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