Os proveitos do turismo no primeiro trimestre deste ano já estão iguais aos de antes da pandemia e, nalguns sectores, até superam.
De Janeiro a Março os turistas já deixaram na hotelaria tradicional açoriana 11 milhões de euros, quando no ano passado tinham sido apenas 3,4 milhões.
Estes valores referem-se, apenas, à hotelaria tradicional, pelo que as receitas turísticas ultrapassam, em muito, estes valores, se contabilizarmos o Alojamento Local, o Turismo Rural e todas as outras actividades co-relacionadas.
Os proveitos têm vindo em crescendo, registando-se em Janeiro 2,4 milhões de euros (911 mil euros no ano passado), em Fevereiro 3,2 milhões (935 mil em 2021) e em Março 5,2 milhões de euros (1,6 milhões no ano passado).
à medida que a actividade turística vai retomando o normal, a hotelaria vai reassumindo os seus quadros de pessoal, que duplicaram em relação ao ano passado.
O pessoal ao serviço da hotelaria tradicional era, no final de Março, de 2.282 trabalhadores, quando há um ano era 1.108.
Ou seja, em Março deste ano o número de pessoal ao serviço é maior do que qualquer mês do ano passado.
Os preços por quarto também têm vindo a aumentar, à semelhança do que se passa, também, no resto do país.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em março nos 23,8 euros, quando em Março do ano passado era de 13,7 euros.
Em Fevereiro estava nos 17,6 euros e em Janeiro nos 12,5 euros.
A nível nacional, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 31,3 euros em Março, tendo aumentado 324,3% (+318,9% em Fevereiro).
Face a Março de 2019 (33,7 euros), o RevPAR diminuiu 7,4%.
Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na Área Metropolitana de Lisboa (50,2 euros) e na Região Autónoma da Madeira (45,7 euros).