Sindicato alerta que Açores precisam de mais 500 enfermeiros
Diário dos Açores

Sindicato alerta que Açores precisam de mais 500 enfermeiros

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O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR) calcula que o arquipélago dos Açores precise de mais 500 enfermeiros.
Mas as carências destes profissionais são bem mais notórias nas ilhas de “menor dimensão”, como é o caso do Pico, Faial e Flores.
O SINDEPOR visitou as unidades de saúde destas três ilhas entre segunda-feira e hoje, com os enfermeiros a queixarem-se repetidamente da falta de pessoal, o que coloca em risco os cuidados de saúde e sobrecarrega os poucos profissionais ao serviço, que são obrigados a trabalhar mais horas para compensar a falta de recursos humanos.
“Nestes três dias em que visitámos unidades de saúde nas ilhas do Pico, Faial e Flores notámos um grande défice de enfermeiros e falámos com colegas exaustos”, descreve Marco Medeiros, coordenador da regional dos Açores do SINDEPOR.
“Em ilhas como São Miguel e Terceira também existe falta de enfermeiros, mas este problema é bem mais grave nas ilhas ‘mais pequenas’”, acrescenta.
Marco Medeiros reconhece que este é um problema algo complexo de resolver, “tendo em conta as dificuldades de recrutamento e o facto de a região não conseguir formar mais enfermeiros”.
 O sindicalista espera que o recente subsídio à fixação de enfermeiros passe a ser pago o mais rapidamente possível, tendo em conta que já foi aprovado e orçamentado, faltando apenas a respetiva operacionalização.
“No entanto, mesmo quando o subsídio de apoio à fixação for uma realidade, não vai chegar para resolver o problema da falta de enfermeiros que temos em ilhas como o Pico, Faial e Flores”, avisa Marco Medeiros.
Perante este quadro, o SINDEPOR vai pedir uma reunião urgente à Secretaria Regional da Saúde e Desporto com o objetivo de encontrar medidas adicionais que contribuam para fixar mais enfermeiros nas ilhas de “menor dimensão”.
Além do subsídio à fixação, o SINDEPOR considera que apoios ao alojamento, bonificações na avaliação e ajudas nas viagens aos locais de origem dos enfermeiros podem ser medidas que ajudem a resolver o problema da falta de efetivos.

 

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