Diário dos Açores

Seitas

Previous Article Consentimento informado
Next Article Ucrânia: a tragédia continua

A primeira vez que entrei em contato/ conhecimento com uma seita foi há mais de meio século. Charles Milles Manson, que, em meados de 1967, formou e liderou a, que ficou conhecida como a “Família Manson”, uma seita que atuava na Califórnia. Com uma tremenda capacidade de manipulação e persuasão, “levou” os seus seguidores a cometerem uma série de nove assassinatos em quatro locais em julho e agosto de 1969, um deles a da actriz Sharon Tate, grávida de 8 anos.
A segunda seita, que me foi dada a conhecer, foi a famosa KKK, racista e supremacista (branca).  
Enquanto tenha vindo a conhecer muitas seitas/cultos, fico-me por estes, por serem conhecidos, servindo apenas como exemplo.
Embora o termo seja frequentemente usado apenas às  organizações  religiosas ou políticas, estende-se também à adesão a grupos militantes minoritários em tensão com a sociedade ampla.
De acordo com o sociólogo inglês, seitas estabelecem uma reivindicação de possuir acesso exclusivo e privilegiado à verdade, e os seus adeptos, comprometidos, normalmente, consideram todos aqueles que estão fora dos limites da coletividade como “um erro”.
Se juntarmos a isto a “Replacement theory”, não só o racista, mas o supremacismo ideológico, teremos um potencial desastre social humano, num futuro próximo.
Recentemente têm surgido vários grupos que se enquadram.
Actualmente,os seus elementos têm em comum, para além do que já escrevi, interesses comuns, a necessidade de angariar outros seguidores.  E, para tal, manipulam, mentem, desinformam, para fazer prevalecer os seus objectivos. Tentam convencer o mundo que devem ser defendidos por todos, mesmo que não sejam os melhores para um beneficio global.
E vivem-no de uma forma obsessiva.
A seita, do latim: secta, “secionar”, “dividir”, “sectar”, de forma geral é um conceito complexo utilizado para grupos que professam doutrina, ideologia, sistema filosófico, religioso ou político divergentes da correspondente doutrina ou sistema dominantes.
As seitas, religiosas, que são ainda populares no Brasil, e as politicas que o são nos seus extremos de esquerda e de direita, na europa, ásia, ou américa do norte, ou que tenha outras formas e crenças, hoje, são isto: radicais a quererem impor o seu radicalismo.
E para perceber quem são, e ao que vêm, basta observar um pouco a sua dificuldade em mudar de ideias, as suas obsessões relativas ao que professam, e a sua insistência.
Não há diálogos, só monólogos.
Haja saúde  

Dionísio Fernandes *

Share

Print

Theme picker