Diário dos Açores

IL contra obras no miradouro da Lagoa do Fogo e propõe um serviço de ‘shutlle’

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O deputado da Iniciativa Liberal nos Açores, Nuno Barata, é contra as obras de requalificação do Miradouro da Lagoa do Fogo, na ilha de São Miguel, pede ao Governo que abandone o projecto e apresenta uma solução alternativa, através de um serviço de shutlle em sistema Hop on – Hop off, para evitar os congestionamentos e sobrecarga que se tem verificado no local de viaturas e turistas.  
“A Iniciativa Liberal entende que, em relação a este processo de requalificação do Miradouro da Lagoa de Fogo e sobre o acesso de viaturas ao local, deverá existir uma outra abordagem, que garanta as vertentes da sustentabilidade pretendida, alcançando-se assim o passo determinante na direcção deste desígnio”, lê-se no preâmbulo de um Projeto de Resolução que Barata acaba de submeter aos serviços do Parlamento açoriano.
 O IL propõe que se proceda ao lançamento de um concurso público internacional para a concepção, produção e concessão, por um período de 10 anos, de um serviço de Shutlle, em sistema de Hop on - Hop off, a funcionar no circuito entre a zona da Central Geotérmica do Pico Vermelho, no Concelho da Ribeira Grande, e o Parque de Merendas dos Remédios, no Concelho da Lagoa e vice-versa.
A proposta prevê a “criação de infraestruturas de estacionamento e de apoio em duas bases do percurso”, nomeadamente “junto à Central Geotérmica do Pico Vermelho, no concelho da Ribeira Grande, e junto ao Parque de Merendas dos Remédios, no concelho da Lagoa”.
 Nuno Barata propõe ainda que, no âmbito desta nova solução, “mais económica, mais barata e mais amiga do ambiente”, o Governo determine a existência de, “pelo menos, 6 pontos de paragem turística no percurso”, apontando o “Parque de estacionamento da Central Geotérmica do Pico Vermelho, a Cascata do Salto do Cabrito, a Caldeira Velha, o Miradouro da Bela Vista, o Miradouro da Lagoa de Fogo, o Pico da Barrosa, a Janela do Inferno/Rota da Água e o Parque de Merendas dos Remédios-Lagoa”.
Do Projecto de Resolução que segue para análise do Parlamento e dos parceiros sociais, Nuno Barata acrescenta que “os locais e os horários de partida e chegada, quer no concelho da Lagoa, como no concelho da Ribeira Grande, serão articulados com os apeadeiros e horários dos transportes coletivos públicos de passageiros” e que é imperativo assegurar exceções apenas para “garantir o acesso às explorações agrícolas existentes no percurso”, bem como “aos meios de socorro e acessos a propriedades privadas”.
Os liberais defendem ainda que “os residentes e portadores de domicílio fiscal na Região beneficiem de um tarifário de acesso ao percurso com desconto de 50% da taxa a cobrar”, lê-se numa nota enviada ao nosso jornal.

 

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