Escolas açorianas estão mal classificadas no ranking nacional
Diário dos Açores

Escolas açorianas estão mal classificadas no ranking nacional

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A Escola Básica e Secundária Tomás de Borba, em Angra do Heroísmo, é a mais bem classificada no ranking das escolas açorianas, integradas na lista nacional divulgada por vários meios de comunicação social nacionais.
Está na 92ª posição nacional, com média de 12,40.
Todas as escolas açorianas estão mal classificadas entre as congéneres nacionais, apesar de ser notória a subida de classificação de várias escolas açorianas.
Na lista das escolas dos Açores segue-se, em segundo lugar, a escola Secundária Antero de Quental, em Ponta Delgada, na 109ª posição, com média de 12,24 valores.
Em terceiro está a Domingos Rebelo, também em Ponta Delgada, no 250º lugar, com média de 11,50.
Seguem-se as escolas Vitorino Nemésio, na Praia da Vitória (359ª, média de 11,10), a Jerónimo Emiliano Angrade (426ª, com média de 10,81), a Secundária da Ribeira Grande (493ª, com média de 10,46), a da Lagoa (498ª, com 10,40 de média), o Colégio do Castanheiro (507ª, com média de 10,21), a das laranjeiras (540ª, com média de 10,21), a Armando Cortes Rodrigues (594ª, com média de 9,69) e a Manuel de Arriaga, na Horta (597ª, com média de 9,68).

A nível nacional

Quase uma em cada dez escolas teve média negativa nos exames nacionais do secundário em 2021, o que revela uma descida das notas em relação ao ano anterior.
Pelo segundo ano consecutivo, devido à pandemia de Covid-19, os exames nacionais realizados em 2021 continham várias perguntas opcionais e as provas não eram obrigatórias para a conclusão do secundário.
No entanto, no ano passado, aumentaram os itens de resposta obrigatória e diminuíram as perguntas opcionais em número e valorização e as notas desceram: Das 487 escolas observadas, 41 obtiveram média negativa nos exames realizados pelos seus alunos, ou seja, 91,6% teve média positiva.
A maioria dos “chumbos” aconteceu em escolas públicas: 38 num universo de 416 escolas públicas, contra três de escolas privadas num universo de 71 colégios.
Mas a média das notas das escolas públicas voltou a aproximar-se dos colégios, agora com uma diferença de 1,4 valores (numa escala de 0 a 20).
No ano passado, a média nacional dos alunos dos colégios foi de 12,7 valores (no ano anterior foi de 14,3) e das públicas foi de 11,3 valores (12,8 no ano anterior), segundo a análise da Lusa, que mostra uma descida da média geral das notas.

Bons resultados a norte do país

Com uma média de 16,16 valores nos 107 exames, o Colégio Efanor ultrapassou o Colégio Nossa Senhora do Rosário, no Porto, que nos últimos anos tem ocupado a melhor posição do ‘ranking’, que exclui os estabelecimentos de ensino com menos de 100 provas e faz a média das notas dos alunos que realizaram provas do secundário.
Segue-se o Colégio Nova Encosta, em Paços de Ferreira (média de 15,96), e o Colégio D. Diogo de Sousa (15,84 valores).
O Colégio Nossa Senhora do Rosário surge este ano em 4.º lugar, com uma média de 15,81 valores nos 413 exames realizados.
Com uma média de 13,58 valores nos 875 exames realizados, a primeira escola pública é a Escola Artística António Arroio, em Lisboa, e surge em 31.º lugar do ‘ranking’ geral, o que significa que as escolas públicas sobem ligeiramente na tabela geral em 2021, desta vez três lugares.
Destaca-se outra escola artística: a Soares dos Reis, no Porto, é a segunda escola pública com melhor média nos exames nacionais, com 13,35 valores, ocupando o 34.º lugar da tabela geral.

Raparigas melhores

Numa comparação entre sexos, as alunas obtiveram uma média de 11,86 (no ano anterior foi de 13,25 valores), enquanto os rapazes tiveram 10,99 (em 2020 foi de 12,85 valores).
As raparigas obtiveram melhores resultados em dez das 14 disciplinas analisadas, conseguindo melhor média a todas as três Matemáticas, a Física e Química, mas também a Biologia e Geologia, Filosofia ou Português. A média dos exames realizados pelos rapazes foi mais alta a Inglês, História A, Geografia A e Geometria Descritiva.
Com a decisão de os exames deixarem de ser obrigatórios para a conclusão do secundário, voltou a haver menos alunos dos cursos científico-humanísticos a realizar, na 1º fase, os exames nacionais: Foram 111.4265 estudantes (menos 11% do que no ano anterior) e também foram menos provas (152.209 na 1.º fase, ou seja, menos 23% em relação ao ano anterior).

Açores com as notas de exames mais baixas

A maioria dos alunos que realizou provas em Julho de 2021 pertence aos distritos de Lisboa (24%), Porto (16%), Braga (9%) e Setúbal (9%).
Viana do Castelo voltou a ser o distrito com a melhor média nos exames nacionais do ensino secundário de 2021 (11,98), seguindo-se o Porto e Viseu.
Lisboa surge em 10.º lugar com quase 50 mil exames realizados e uma média de 11,4 valores.
Mais uma vez, as médias dos alunos que realizaram as provas no estrangeiro foram as mais baixas (10 valores) assim como os dos Açores (10,83 valores).

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