Relva está em festa em honra de Nossa Senhora das Neves
Diário dos Açores

Relva está em festa em honra de Nossa Senhora das Neves

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Realizam-se entre 3 e 8 de agosto as festas da Relva, em honra de Nossa Senhora das Neves, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, que este ano serão presididas pelo padre Nelson Pereira.
O sacerdote, que estuda em Roma, na Pontifica Universidade Gregoriana, é natural de São Mateus, na ilha Terceira.
As festas que integram um programa cívico e cultural vasto têm o dia mais solene no domingo, dia 7 de agosto, com a celebração da Eucaristia Solene de Nossa Senhora das Neves, às 12h00.
À tarde, pelas 18h00, haverá um momento de oração, seguindo-se a saída da Procissão Solene em honra de Nossa Senhora das Neves, com o giro habitual acompanhada por Filarmónicas, Romeiras, Romeiros, Escoteiros, Bombeiros, Mordomos do Espírito Santo, Grupos Folclóricos, Entidades Oficiais e Particulares, e o povo em geral.
No dia 6 de agosto, dia da freguesia da Relva, que dá também nome à paróquia,  haverá o cortejo de oferendas, com carros alegóricos e à noite, Cantigas ao desafio.
Estas festas em honra de Nossa Senhora das Neves são também as festas de verão da freguesia e, por isso, associado a este programa religioso há um vasto leque de eventos de cariz cívico e cultural.
Nos dias 3, 4 e 5 de agosto, celebra-se o tríduo preparatório com a possibilidade da celebração do Sacramento da reconciliação e Eucaristia diária.
A celebração da festa de Santa Maria das Neves é sem dúvida a homenagem que os habitantes desta freguesia prestam à sua padroeira.
A igreja de Nossa Senhora das Neves, que acolhe esta festa, foi construída no final do século XV pelo Contador Martim Vaz, fidalgo que ali viveu, sendo já paróquia instituída no ano de 1526.
Entre finais do século XVI e início de XVII foram efetuadas obras de restauro na Capela-mor e sacristia.
Na década de 1880, foi alvo de obras no frontispício principal ao nível dos portais, advindo destas a alteração do acesso principal com o arco da porta abatido, e a abertura das portadas que o ladeiam, em modesta interpretação de revivalismo gótico.
A sua planta é retangular e dividida em três naves compostas por altos pilares, espaço de elementar organização caligráfica, modelo de formulação erudita maneirista de tradição recuperada na segunda metade do século XVI.
No seu interior nota-se toda a influência da primeira metade do século XVIII nos altos pilares das naves e nos exemplares das talhas dos Altares da Capela-mor, Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora do Rosário, sendo os do Sagrado Coração de Jesus (antigo altar de S. Diogo), S. José (antigo altar do Senhor Bom Jesus), o das Benditas Almas do Purgatório da segunda metade de setecentos e o de Santo Antão e S. Cristóvão do inicio de oitocentos. Mais recentemente, durante a segunda metade do século XX, foram efetuadas grandes obras de restauro.

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