Fall River celebrou na passada semana uma lenda local: o compositor Joe Raposo.
O mayor Paul Hogan fez a proclamação do Joe Raposo Day durante uma sessão que teve lugar das 16h às 18h30 no Centro de Visitantes (Thomas Hudner Memorial Building) no Heritage State Park, 200 Davol Street.
Os visitantes puderam conhecer a família Raposo e assistir à exibição de “Sing!”, um filme de homenagem a Raposo e à sua música.
Os convidados também puderam apreciar a exposição “Um vislumbre dos imigrantes luso-americanos”, um olhar sobre a experiência da comunidade portuguesa na região através de fotografias, artigos de jornal e outros documentos cedidos pelos Arquivos Luso-Americanos Ferreira-Mendes da UMass Dartmouth.
De seu verdadeiro nome Joseph Guilherme Raposo, nasceu em Fall River a 8 de fevereiro de 1937 e era filho de José Gomes Raposo e Maria Raposo da Ascenção Vitorino Raposo, naturais da ilha de São Miguel, Açores.
José Raposo foi mestre de guitarra clássica, flauta e piano.
Foi o primeiro professor do filho, que se formou em música na Universidade de Harvard em 1958 e, mais tarde, passou dois anos a estudar em Paris na L’Ecole Normale de Musique com Nadia Boulanger.
Após regressar de Paris, Joe dirigiu o departamento de Teatro Musicado do Conservatório de Boston. Em 1965 conheceu Jim Henson, criador do programa de televisão Sesame Street e, em 1969, foi contratado para escrever a música do programa e acabou por tornar-se director musical do programa.
Joe Raposo morreu a 5 de fevereiro de 1989 com um linfoma.
Deixou mais de 350 canções que foram gravadas por Frank Sinatra, Barbra Streisand, Tony Bennett, The Carpenters, Paul Williams, Lena Horne, José Feliciano e Tom Jones.
Exclusivo Portuguese Times/Diário dos Açores