Chega diz que os problemas no porto de Ponta Delgada das Flores mantêm-se
Diário dos Açores

Chega diz que os problemas no porto de Ponta Delgada das Flores mantêm-se

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Foi com alguma surpresa que o CHEGA recebeu a resposta a um requerimento acerca da operacionalidade do porto de pescas de Ponta Delgada, na ilha das Flores. Depois de denunciadas, pelos próprios pescadores, vários constrangimentos naquele porto - entre as quais dificuldade em acolher todas as embarcações, falta de electricidade no cais, falta de um guincho seguro e de um molhe para maior protecção – a Secretaria Regional do Mar e das Pescas garante não ter conhecimento “da existência de problemas que impeçam a operacionalidade do porto de pescas de Ponta Delgada das Flores”. No entanto, na resposta ao requerimento, o Governo Regional diz-se “atento ao interesse local no prolongamento do cais acostável”.
José Pacheco deixa nota pelo facto de o Governo estar “atento” à necessidade de se aumentar o cais, face às cinco embarcações de pesca profissional e cerca de uma dezena de embarcações de recreio ali ancoradas, mas reitera que são os próprios pescadores que pedem o alargamento do cais.
Questionado pelo CHEGA acerca de futuras intervenções programadas naquele porto, para garantir melhor segurança aos pescadores, o Governo Regional refere não ter previstas outras acções no Plano Anual de 2022, à excepção da instalação de assinalamento marítimo no local. O deputado José Pacheco lamenta o facto de não estarem previstos outros investimentos, dadas as necessidades denunciadas pelos pescadores daquela comunidade, mas ressalva que “pelo menos já se está a pensar em melhorar o assinalamento marítimo, como forma de salvaguardar a segurança da navegação das embarcações e da própria estrutura do cais”. No entanto, lamenta que “ainda se esteja a aguardar resposta da Direcção de Faróis da Autoridade Marítima – que é a responsável pela elaboração do projecto – pois, segundo a resposta do Governo, só em Setembro é que aquela instituição fará uma visita ao cais de Ponta Delgada, na ilha das Flores”.
José Pacheco lamenta que os pescadores, e quem usufrui directamente daquele cais, não estejam a ser ouvidos em relação às reais dificuldades que enfrentam para poderem exercer a sua profissão. “É preciso ir à rua e falar com as pessoas. É preciso saber, no local, quais as dificuldades que as pessoas têm. É isso que o CHEGA tem estado a fazer e, se o Secretário Regional das Pescas andasse mais na rua, nos portos e falasse mais com os pescadores, ia saber realmente como estão aquelas infra-estruturas e como está todo um sector que é tão importante para a nossa economia”, concluiu.

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