Esperança de vida aumentou ligeiramente nos Açores
Diário dos Açores

Esperança de vida aumentou ligeiramente nos Açores

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Mulheres vivem mais

No triénio 2019-2021, registaram-se reduções na esperança de vida à nascença em todas as regiões NUTS II, com exceção das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira com aumentos, respetivamente, de 0,18 e 0,03 anos (2,2 e 0,4 meses), revelou ontem o INE.
No entanto, os Açores continuam na cauda da lista onde se morre mais cedo.
A maior redução na esperança de vida à nascença observou-se no Alentejo, correspondendo a cerca de 7 meses (menos 0,59 anos).
Na região Norte registaram-se os valores mais elevados da esperança de vida à nascença para o conjunto da população (81,13 anos), para os homens (78,15 anos) e para as mulheres (83,81 anos).
Em contrapartida, as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores foram aquelas onde se observaram valores mais baixos, tanto para o total da população, como para homens e mulheres.
As maiores diferenças de longevidade entre homens e mulheres no período 2019-2021 registaram-se nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, onde as mulheres podem esperar viver em média, respetivamente, mais 7,10 e 6,67 anos do que os homens.
 Na Área Metropolitana de Lisboa e na região Norte observaram-se as menores diferenças de longevidade entre sexos (5,63 e 5,66 anos, respetivamente).
Apesar das reduções verificadas em 2019-2021, nos últimos onze triénios registaram-se melhorias na esperança de vida à nascença em todas as regiões. Os maiores aumentos ocorreram nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, com ganhos de longevidade superiores a 2 anos.

Esperança de vida aos 65 anos

No triénio 2019-2021, registaram-se reduções na esperança de vida aos 65 anos em todas as regiões NUTS II, com exceção da Região Autónoma da Madeira, em que aumentou ligeiramente (0,04 anos; 0,48 meses).
A maior redução registou-se no Alentejo, cerca de 7 meses (menos 0,57 anos).
Neste triénio, os valores mais elevados de esperança de vida aos 65 anos observaram-se na Área Metropolitana de Lisboa para o total da população (19,60 anos), para as mulheres (21,18 anos) e para os homens (17,65 anos), juntamente com a região Norte.
As maiores diferenças de longevidade aos 65 anos entre homens e mulheres, em 2019-2021, registaram-se nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, onde as mulheres podiam esperar viver em média, respetivamente, mais 4,49 anos e mais 4,47 anos do que os homens.
 No Norte verificou-se a menor diferença entre sexos (3,27 anos).
Relativamente a 2008-2010, foi na Região Autónoma dos Açores que se verificou o maior aumento deste indicador, para o total da população e para mulheres: de 16,18 para 17,58 anos e de 17,71 para 19,57 anos, respetivamente. O maior aumento da esperança de vida aos 65 anos para os homens ocorreu na Região Autónoma da Madeira: de 13,86 anos em 2008-2010 para 15,06 anos em 2019-2021.

Menor esperança de vida
é nos Açores

No triénio 2019-2021, registaram-se reduções na esperança de vida à nascença em todas as regiões NUTS III do Continente.
A maior redução da esperança de vida à nascença registou-se na Lezíria do Tejo (-0,62 anos; -7,44 meses) e a menor no Alto Tâmega (-0,09 anos; -1,08 meses).
As estimativas relativas à esperança de vida à nascença mostram que em nove das 25 regiões NUTS III foi superado o valor nacional (80,72 anos).
Destas, seis regiões (Cávado, Região de Leiria, Ave, Região de Coimbra, Área Metropolitana do Porto e Região de Aveiro) registaram valores da esperança de vida à nascença acima de 81 anos. Em contrapartida, as menores esperanças de vida à nascença verificaram-se na Região Autónoma dos Açores, no Baixo Alentejo e na Região Autónoma da Madeira, onde a expectativa de vida não atingiu 79 anos.
Nos últimos onze triénios, todas as regiões NUTS III registaram ganhos de longevidade à nascença.
O maior acréscimo verificou-se na região Autónoma da Madeira (2,42 anos) e o menor na região Terras de Trás-os-Montes (0,62 anos; 7,44 meses).

Triénio 2019-2021

No triénio 2019-2021, registaram-se reduções na esperança de vida aos 65 anos em todas as regiões NUTS III, com exceção da Região Autónoma da Madeira, que teve ganhos na esperança de vida de 0,04 anos (0,48 meses).
A maior redução da esperança de vida aos 65 anos registou-se no Alto Alentejo (-1,12 anos).
Os resultados relativos ao triénio 2019-2021 mostram que dezassete regiões NUTS III superaram o valor nacional (19,35 anos). As regiões Cávado e Viseu Dão Lafões registaram os valores mais elevados da esperança de vida aos 65 anos, respetivamente, 19,93 e 19,82 anos.
Os valores mais reduzidos, abaixo de 18 anos, verificaram-se nas Regiões Autónomas dos Açores (17,58 anos) e da Madeira (17,76 anos) e no Baixo Alentejo (17,78 anos).
Entre 2008-2010 e 2019-2021, com exceção do Alto Alentejo em que se registou uma diminuição de 0,23 anos (2,76 meses), todas as regiões NUTS III registaram ganhos de longevidade aos 65 anos, tendo o maior acréscimo ocorrido na Região Autónoma dos Açores (1,40 anos).

Esperança de vida à nascença nos 80,72 média nacional

A esperança de vida à nascença em Portugal, em 2019-2021, foi estimada em 80,72 anos, sendo de 77,67 anos para os homens e de 83,37 anos para as mulheres, correspondendo, relativamente a 2018-2020, a uma diminuição de cerca de 4,8 meses para os homens e de 3,6 meses para as mulheres.
No triénio 2019-2021, em resultado do aumento do número de óbitos no contexto da pandemia da doença COVID-19, registaram-se, também, reduções na esperança de vida para a maioria das regiões NUTS II e III. O impacto da pandemia COVID-19 nas regiões foi, todavia, diferenciado.
Por NUTS II, registaram-se reduções na esperança de vida à nascença em todas as regiões, com exceção das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. A maior redução observou-se no Alentejo (cerca de 7 meses).

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