Diário dos Açores

Vasco Pereira da Costa: 50 anos de vida literária

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Não podia ter melhor abertura este Arquipélago de Escritores que  dia 7 de outubro, teve lugar nas “cavalariças” da BPARPD em Ponta Delgada.
Cerca de 50 pessoas juntaram-se para celebrar os 50 anos de vida literária do nosso amigo, mentor e antigo associado VASCO M PIMENTEL PEREIRA DA COSTA, numa moldura humana, em que sobressaíam Vamberto Freitas, Urbano Bettencourt, Telmo Nunes, a sobrinha Susana Goulart Costa e outra sobrinha, além dos ex Presidentes do GRA, Carlos César e esposa e Vasco Cordeiro. Foi uma interessante, divertida e animada sessão que durou hora e meia e terminou com poesia teatralizada pela Eleanora Marino Duarte e mais 4 pessoas. 
Nesta data escrevia Terry Costa “Porque é que a Câmara Municipal de Ponta Delgada planeou, à última da hora, o evento Encontros Literários, no mesmo fim de semana que está a acontecer o Arquipélago de Escritores em PDL?!?! Isso não se faz. Urbano Bettencourt explicava Ó Terry, é preciso perguntar? Tá-se a ver, não tá-se?!!!” e acrescentava Helena Castro Ferreira  Desde que eu cantei um recital de canto e piano no Teatro no mesmo dia e hora de outro recital de canto e piano no Coliseu, já nada me surpreende...
 A verdade é que se trata de uma guerra movida pela autarquia de Ponta Delgada contra o Arquipélago de Escritores e Nuno Costa Santos, a quem cortou fundos e a quem tentou vetar a participação no 36º Colóquio da Lusofonia, recusando-se a conceder-lhe o apoio que atribuiu aos restantes convidados.
A edilidade quis realizar uma coisa nova a substituir o Arquipélago, nomeando para a liderar o nosso associado Pedro P Câmara. Esteve para se chamar EIA (Encontro Internacional do Atlântico”) e  – à força - queriam fundir esse novo evento com os 20 anos dos Colóquios da Lusofonia descaraterizando-os e roubando-lhes a sua identidade, mas acaboupor ser chamada “Encontros Literários” numa amálgama de conferências, apresentações, música, cinema, arquitetura, e atividades lúdicas no Campo de S. Francisco, mas a que falta um fio condutor e se sobrepõe não só ao Arquipélago como às celebrações dos 500 anos de Gaspar Frutuoso.
Os eventos da Câmara não foram suficientes para ofuscar o brilho da celebração dos 50 anos de vida literária desse grande poeta e escritor, Vasco Pereira da Costa, nem da abertura de mais uma temporada do Arquipélago.
Lamenta-se que as guerras e guerrinhas desta Câmara, contra tudo e todo dividam, em vez de unir todos em prol da tão maltratada CULTURA e da celebração da LITERATURA  de matriz açoriana que sobrevive com balões de oxigénio e apoios parcos.
Obrigado Nuno Costa Santos pela tua  persistência.

Chrys Chrystello*

*Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713

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