Cabo Verde  sem stress
Diário dos Açores

Cabo Verde sem stress

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No Sul da Macaronésia XVIII

Divagação XVIII

Ainda na aldeia Km 6. Conheço-a aos Domingos. Já vi os jovens pastores que acompanham os animais à montanha e provei o queijo de cabra, que me ofereceram. Por vezes uma peça de roupa a secar ao sol revela outros ofícios.
Mas aos Domingos, aparentemente, e exceptuando o pastoreio, não se trabalha. Há momentos de convívio à sombra de uma árvore, jogos improvisados com pedrinhas ou pedacinhos de casca de árvore. Ou um jogo de futebol.
Naquele dia não vi homens adultos. Mulheres e crianças, inspiradas pelo Mundial, jogavam à bola num campo demarcado com balizas em miniatura. Houve faltas inventadas, conversas com árbitros imaginados, discussões fingidas que os sorrisos desmascaravam, e até a aplicação de um spray anti-inflamatório numa perna – pfffffffffffff, pfffffffffffffffff -  para resolver uma fita mais demorada.
Ainda houve quem pedisse colo por uns minutos, mas não inventaram pausas nem substituições – ali prevalecia o puro prazer!

Coisinhas, curiosidades XVIII

Lema desta terra: Cabo Verde sem stress

Abraço
Ana

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