Açores lideram taxas de retenção e desistência escolar
Diário dos Açores

Açores lideram taxas de retenção e desistência escolar

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No ano lectivo 2020/2021, a taxa de retenção e desistência para o total do ensino básico do país era 3,1%, sendo de 4,3% considerando apenas o 3º ciclo do ensino básico, revela o INE.
No caso do 1º ciclo e do 2º ciclo aquele valor correspondia a 2,1% e a 3,3%, respectivamente.
Ao nível regional, todas as NUTS II registavam taxas de retenção e desistência no 3º ciclo superiores ao valor total do ensino básico e, com excepção das regiões autónomas, taxas sucessivamente crescentes do 1º até ao 3º ciclo.
A Região Autónoma dos Açores registava as taxas de retenção e desistência para o total (6,4%) e para o 1º e 3º ciclos do ensino básico mais elevadas do país.
Nesta Região, a taxa de retenção e desistência no 1º ciclo correspondia a 4,7% e aproximava-se dos 10% em relação ao ciclo terminal do ensino básico. A Área Metropolitana de Lisboa assinalava a taxa de retenção e desistência no 2º ciclo do ensino básico mais elevada (4,9%).
As regiões Norte e Centro apresentavam, taxas de retenção e desistência, para o total e para cada um dos ciclos, comparativamente mais baixas e também inferiores à média nacional – na região Norte atingiam cerca de 1,2%, 1,8% e 2,4% para o 1º, 2º e 3º ciclos, respectivamente, e na região Centro estes valores correspondiam a 1,8%, 2,4% e 3,4%.
Nas regiões autónomas, oito dos 19 municípios que compõem a Região Autónoma dos Açores (Corvo, Vila do Porto, Nordeste, Santa Cruz da Graciosa, São Roque do Pico, Lajes das Flores, Lajes do Pico e Santa Cruz das Flores) e três dos 11 municípios que integram a Região Autónoma da Madeira (Funchal, Santana e São Vicente) registaram taxas de retenção e desistência no ensino básico inferiores à média nacional.
Em Portugal, a taxa de transição/conclusão no ensino secundário, no ano lectivo 2020/2021, era de 91,7%, superior ao valor do ano lectivo anterior (91,5%), mantendo a tendência de melhoria registada desde 2011/2012.
Em 2020/2021, as regiões Norte (94,3%) e Centro (91,8%) superavam o valor nacional.
A Região Autónoma dos Açores, assim como o Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa, apresentavam, comparativamente, menores taxas de transição/conclusão neste nível de ensino. A segmentação por tipo de curso permite verificar que, no lectivo 2020/2021, em todas as regiões do país a taxa de transição/conclusão ao nível do ensino secundário era mais elevada em relação aos Cursos gerais/científico-humanísticos (CCH) do que relativamente à sua via mais profissionalizante, ou seja, os Cursos tecnológicos e profissionais (CTP).
As regiões Norte e Centro detinham os valores mais elevados e acima da média do país nos CCH, e a Região Autónoma dos Açores apresentava a menor taxa de transição/conclusão no ensino secundário para este tipo de cursos.
Na Região Autónoma dos Açores, apenas Lajes de Pico (100%), Santa Cruz da Graciosa (95,2%), Vila do Porto (94,1%), Santa Cruz da Flores (93,9%) e Velas (92,9%) assinalaram valores acima da média nacional.
As regiões autónomas dos Açores e da Madeira e a sub-região Alentejo Central apresentaram, no ano lectivo 2020/2021, uma maior assimetria entre municípios neste indicador.

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