18 de Janeiro o dia
Lembramos quem não sabia
A morte do “Justiceiro”
Na História está gravada
A D. Inês foi casada
Com o Rei D. Pedro I
Já antes de Rei o ser
Sendo três vezes casado
P’ra se poder desfazer
Foi um pouco complicado
Por palavras de futuro
Com D. Branca casou
Sendo um futuro escuro
Seu casamento anulou
Era D. Pedro Infante
D. Constança surgiu
Mas achou mais importante
Quando ele, D. Inês viu
Ao Rei D. Pedro I
Peste não veio ajudar
Este grande “Justiceiro”
Que também quis trabalhar
D. Pedro evitou guerras
E tesouro aumentou
Se ele fez algumas festas
Foi p’lo que economizou
Foi D. Pedro, Pedro pata
Que bom ovo nos chocou
Foi Jóias, Alfaia e Prata
Bom tesouro nos deixou
Dia em que o Rei não dava
Devia ser dispensado
Assim no tempo pensava
D. Pedro, muito calado
Ao mal D. Pedro dizia
Não havia de nascer
Quem nos trouxesse alegria
Nunca devia de morrer
D. Pedro aborrecido
Lá costumava dizer
Nem havia ter nascido
Ou não devia morrer
Foi gago por natureza
Mas bastante gaguejava
Parecia não ter tristeza
Pelo muito que cantava
Ao Rei D. Pedro I
Foi um prazer recordar
A morte do “Justiceiro”
Que vai aqui a lembrar
João Sardinha *