Diário dos Açores

Duarte Freitas acusa PS de 7 pecados mortais

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O secretário regional das Finanças e Planeamento, Duarte Freitas, respondendo a uma intervvenção de Vasco Cordeiro (ler notícia na página 3)lembrou ontem no parlamento que o atual executivo está já a adotar medidas excecionais de apoio às famílias e às empresas, salientando que, quando o PS liderava o Governo Regional, fazia exatamente o oposto do que agora reclama.
“Deu avales a empresas privadas, fez falir a SATA, cobrou ISP [Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos] a mais do que a lei permite, comprou três milhões de máscaras covid estragadas, estragou 20 milhões de euros dos açorianos com o [avião do grupo SATA] “Cachalote”, deixou faturas arrumadas em gavetas por pagar, que às casas de saúde totalizam 6,8 milhões de euros, e deixou 50 milhões de euros que tivemos de absorver, só à SINAGA, à Azorina e a Santa Catarina”, acusou o governante.
Segundo Duarte Freitas, “estes sete pecados mortais” do antigo presidente do Governo Regional poderiam totalizar agora “80 milhões de euros que sobravam para as empresas e para as famílias açorianas”.
João Bruto da Costa, líder parlamentar do PSD, lembrou que hoje “os açorianos estão mais bem protegidos”, na sequência da baixa de impostos adotada pelo atual governo de direita, mesmo contra a vontade do PS.
“São 140 milhões de euros em impostos que foram devolvidos aos açorianos e, que se fosse com o Partido Socialista no Governo, era agora dinheiro que estava apenas nos cofres da região e não nos bolsos dos açorianos”, frisou o parlamentar social-democrata, considerando que hoje se verifica na região “uma diferença substancial de paradigma”.
Rui Martins, deputado do CDS-PP, também destacou a alteração de postura dos socialistas, acusando-os de fazerem uma coisa no Governo Regional e de defenderem o seu contrário, agora que estão na oposição.
“Só em creches, o investimento PS era de 156 mil euros, o investimento deste Governo Regional é de 3,5 milhões de euros”, comparou o parlamentar centrista, adiantando que este é um dos exemplos de como “investir nos Açores e nas famílias”.
Também Paulo Estêvão, deputado do PPM, considerou que se os socialistas estivessem atualmente no Governo Regional a situação socioeconómica da região seria “muito pior”.
“Como é que estaria a região neste momento? Teríamos aplicado as medidas sociais que era necessário aplicar”, questionou o parlamentar monárquico, para logo a seguir responder: “não, não teríamos, porque o PS tentou colocar os Açores no caos, sem este plano e sem este orçamento”.
Pelo BE, António Lima lembrou que as famílias açorianas empobreceram porque o Governo ficou à espera que os preços “miraculosamente descessem”.
“Não se aumentou os salários ao nível da inflação e não se criaram outras medidas, por exemplo, pelo controlo de preços, para evitar a escala de preços”, lamentou o parlamentar bloquista. Também Carlos Furtado, deputado independente, criticou o “facilitismo” adotado pelos anteriores governos socialistas, em contraponto com a “almofada” criada pelo atual executivo de direita, que baixou os impostos para ajudar as famílias e as empresas a enfrentar a crise.

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