Diário dos Açores

O paladino da emigração açoriana

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Diário dos Açores

O nosso Diário dos Açores completa hoje o seu centésimo quinquagésimo terceiro ano de existência.
E comemora-o na certeza de que está a servir o Povo dos Açores com a sua reconhecidaimparcialidade e independência.
De resto, a este respeito, as provas são mais que sobejas.
Fundado no longínquo ano de 1870, o Diário dos Açores continua no rumo que o seu criador traçou, logo à partida, e que o conduziu, com reconhecido êxito, até aos dias de hoje.
Na verdade, Tavares Resendes foi o guia que orientou muitos dos dirigentes que se lhe seguiram, apesar de todas as naturais vicissitudes duma publicação bicentenária, por isso sujeita às agruras do tempo, de todas as tempestades; aquelas que se lhe depararam no caminho, fossem (sejam) elas de ordem política, ou, ainda mais periclitante, a de cariz económico.
Limitado pela pequenez do quadro empresarial açoriano, o Diário dos Açores, como de resto todas as outras publicações arquipelágicas, tem feito obra assinalável, muito por mérito dos seus atuais administradores, que estoicamente têm sabido encontrar o remédio adequado para sarar todas as mazelas financeiras próprias do tempo que atravessamos.  
E como se isso não bastasse, para agravar a situação surgiria uma pandemia feroz, que acabou por afetar não só os Média como toda a sociedade; todas as sociedades ricas e pobres.
O Diário dos Açores reporta, com excecional isenção, todos os meandros da sociedade açoriana, com particular realce para a micaelense, onde está sediado. Mérito também para os seus jornalistas.
De suma qualidade são os seus colaboradores e comentadores, tanto da vida social, literária, ou política – açoriana e não só – o que o faz sobressair no panorama informacional açoriano.
Porém, como membros ativos da presença açoriana no estrangeiro, o que mais nos sensibiliza e agrada no Diário dos Açores é a sua abertura para com a nossa diáspora, seja ela das Bermudas, dos Estados Unidos da América, do Brasil ou do Canadá.
Já aqui o dissemos e hoje voltamos a repetir. Essa abertura tem um nome: Osvaldo Cabral!
Com efeito, o atual diretor deste periódico é, para todos os efeitos, o jornalista que mais sabe das nossas comunidades e mostra-o com factos, transformados em naturais e sensibilizantes ações.
Esta postura de Osvaldo Cabral é tanto mais significativa quanto sabemos que não são muitos os que têm a nossa diáspora em boa conta.
Falamos com experiência própria, por força dos nossos 48 anos de emigração – a completar em 2 de março próximo.
Por tudo o que fica dito, longa vida ao Diário dos Açores, entroncada na sabedoria e competência dos seus diretores Paulo Viveiros e, desculpem-me a insistência, Osvaldo Cabral.

Norberto Aguiar*

*Director do jornal LusoPresse e da LUSAQ TV,
Montreal, Canadá

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