SATA faz ‘charter’ para réveillon no Brasil
Diário dos Açores

SATA faz ‘charter’ para réveillon no Brasil

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O operador turístico Soltrópico contratou a SATA para voos charters com destino a Natal e Salvador, no final do ano, com vista ao Réveillon naquelas cidades do Brasil.
A Soltrópicos já está a disponibilizar pacotes de sete noites, com charters para Salvador e Natal, e também lugares garantidos na TAP para outros destinos à saída de Lisboa.
Os charters da Soltrópico para Natal e Salvador, contratados à companhia aérea SATA, partem de Lisboa nos dias 26 e 27 de Dezembro, respectivamente. 
Os lugares garantidos com a TAP são para Recife e Fortaleza, nos dias 26, 27 e 28 de Dezembro, e para Maceió, no dia 28.
A Soltrópico também reforçou a sua operação para Salvador com lugares em voos regulares da TAP.
As saídas do Porto são possíveis mediante consulta, indica a Soltrópico em comunicado.
Sandro Lopes, Director de vendas, classificou o Brasil como “um destino estratégico dentro do portfólio da Soltrópico”, com destaque para “Salvador da Bahia que, desde 2017, é um dos principais destinos da programação de Fim de Ano da Soltrópico, sempre com bons níveis de procura”. 
Em relação ao charter para Natal, indicou que “é um sinal do sucesso do lançamento da operação no ano passado e estamos com excelentes perspectivas para este ano”

SATA é a primeira a receber certificação IEnvA

As companhias aéreas do Grupo SATA (SATA Air Açores e Azores Airlines) obtiveram a certificação do programa IATA Environmental Assessment (IEnvA), tornando-se, assim, as primeiras companhias aéreas portuguesas a obter esta distinção.
Esta certificação IEnvA, à qual as companhias aéreas podem candidatar-se voluntariamente, reconhece o compromisso assumido das companhias aéreas SATA Air Açores e Azores Airlines para com a sustentabilidade ambiental e os esforços desenvolvidos na consecutiva redução do impacto ambiental das suas operações. 
Para tal, muito tem contribuído o trabalho desenvolvido pelas equipas multidisciplinares das companhias do Grupo SATA, em estreita cooperação com a IATA (Internacional Air Transport Association), informa a SATA em nota enviada ao nosso jornal.
Nas palavras de Teresa Gonçalves, Presidente do Conselho de Administração da SATA Holding, “este é um reconhecimento da IATA, a quem agradecemos o apoio e a orientação que têm sido fundamentais para o sucesso deste projeto. É igualmente a prova de que temos equipas focadas e dedicadas, que tornaram possível a obtenção desta certificação, no espaço de um ano, apenas. Fizeram prova de determinação e de uma capacidade de adaptação notáveis. Estamos confiantes de que esta certificação nos inspirará a continuar esta nossa jornada em direção a um futuro mais verde e sustentável que afetará positivamente as nossas companhias aéreas e nosso planeta”.
Ao obter a certificação IEnvA completa (stage 2), as companhias aéreas SATA Air Açores e Azores Airlines demonstraram que estão a implementar políticas e procedimentos ambientais eficazes, quer na operação, quer nas áreas corporativas, e que estão a monitorizar os progressos por forma a melhorar, continuamente, o seu desempenho ambiental. Esta certificação confere, em simultâneo, o cumprimento da norma ISO 14001:2015, assim como o IWT (Illegal Wildlife Trafficking) Assessment, que é um programa desenvolvido para apoiar o scetor aéreo na consciencialização e fiscalização do combate ao comércio ilegal de animais selvagens, em conformidade com a Declaração do Palácio de Buckingham.
As companhias aéreas geridas pela SATA Holding assumem na sua gestão a relevância de salvaguardar preservar a beleza natural e os recursos dos destinos para onde operam e, em particular, do Arquipélago dos Açores, onde se encontra a base das suas operações aéreas, acrescenta a nota da companhia.
Nesta medida, têm investido em várias iniciativas para reduzir a pegada de carbono, tal como em aeronaves mais eficientes, otimizar as r0tas e operações de voo e apoiar projetos de compensação de carbono. 
Por acréscimo, têm desenvolvido esforços para envolver todas as partes interessadas (stakeholders), incluindo funcionários, clientes, fornecedores e reguladores, por forma a promover uma cultura de responsabilidade ambiental.
O programa IEnvA é um sistema de gestão ambiental construído com base em padrões de excelência operacional que garantem a implementação de práticas ambientais robustas e específicas para o setor da aviação.

Contra a privatização da TAP 
a pensar nos Açores

Acaba de ser divulgada uma carta aberta, de 25 subscritores, contra a privatização da TAP.
De acordo com a SIC Notícias, o documento alega que “só a manutenção pública da TAP permitirá que venhamos a recuperar o dinheiro ali investido, através da distribuição futura de dividendos” e defende que “a sua anunciada privatização só serviria interesses ocultos e não o interesse nacional”.
“Digamos a verdade: a TAP é uma das empresas portuguesas que mais contribuem para o crescimento da economia nacional” — está escrito no documento publicado no jornal “Público”.
E acrescenta: “Em 2022, o contributo do turismo para o PIB português foi de 8,8%; somado o contributo indireto, foi de 19,1%. A TAP foi uma das principais contribuidoras para esses resultados”.
Entre os subscritores contam-se também António-Pedro Vasconcelos, que foi um dos animadores de um anterior documento contra a privatização da TAP antes da venda a David Neeleman, Ana Gomes, Correia de Campos, Francisco Louçã, Ricardo Sá Fernandes e Vasco Lourenço.
O documento clarifica que se trata de uma “recusa da privatização integral da TAP, sem prejuízo da eventual abertura do capital minoritário a investidores nacionais e estrangeiros”, com “manutenção do hub em território nacional e defesa dos postos de trabalho”.
Os subscritores, que proclamam “Portugal não está à venda”, também advogam um “reforço substancial da cobertura de todo o território nacional, nomeadamente no Porto, Faro, Açores e Madeira” e “melhor relação” com a diáspora espalhada pelo mundo, bem como com os países de língua oficial portuguesa (PALOP e Brasil).

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