O promotor de justiça do condado de Bristol, Thomas Quinn, nos EUA, anunciou que a sua unidade de Casos Arquivados iniciou investigações para tentar saber o que aconteceu a um grupo de pessoas que desapareceu sem deixar vestígios e um desses desaparecimentos que permanece enigmático é o de Clotilde (Arruda) Tremblay, conhecida como “Claudette” e que desapareceu em 1988 aos 33 anos.
Clotilde era açoriana, natural da ilha de São Miguel, mas cresceu em Fall River e, em 1980, casou com Robert Tremblay e deu à luz uma menina.
De acordo com o gabinete do promotor Quinn, Clotilde morava com o marido e a filha de oito anos em 128 Pearce Street, em Fall River, e trabalhava na F&F Braid Company, também localizada na Pearce Street e perto da sua casa.
O gabinete de Quinn disse que, quando Clotilde desapareceu, Robert Tremblay alegou que a esposa o deixara por ter outro homem, mas que “não há evidências de que ele tenha relatado o desaparecimento dela às autoridades policiais”.
Ninguém viu ou ouviu falar de Clotilde Tremblay desde 1988 e, tanto familiares como um vizinho, negaram a ideia de que ela abandonaria a filha, a quem era muito chegada.
O promotor diz que o desaparecimento é considerado suspeito e qualquer pessoa com informações sobre Clotilde deve entrar em contato com a tenente Anne Marie Robertson, da Polícia do Estado de Massachusetts, pelo telefone (508) 961-1918 ou com o tenente John MacDonald, do Departamento da Polícia de Fall River, pelo telefone (508) 324-2796, extensão 253.
Quem fala português deve entrar em contato com o detetive Luís Vertentes, do Departamento da Polícia de Fall River, pelo telefone (508) 324-2796, extensão 260.
Exclusivo Portuguese Times/
Diário dos Açores