O Vice-presidente do Governo Regional, Artur Lima, procedeu, no decorrer da passada semana, à assinatura do despacho de homologação da lista de ordenação final dos candidatos do concelho de Vila Franca do Campo e das propostas de Planos Individuais de Cuidados, incluindo o apoio a atribuir, no âmbito do Programa “Novos Idosos”.
“Isto significa que 50 idosos de Vila Franca do Campo já estão aptos a beneficiar deste programa”, frisou o governante.
O projecto-piloto em Vila Franca do Campo, em execução com o apoio da instituição de enquadramento Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo e da sua Equipa Técnica Local, contempla 35 mulheres e 15 homens.
A média de idades dos beneficiários é de 81 anos.
A construção dos Planos Individuais de Cuidados naquele concelho de São Miguel revelou diversos níveis de necessidades de apoio, sendo a média de 921,98 euros, atingindo a maioria o valor máximo de 948,00 euros mensais, previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
“Neste momento, a primeira fase Programa «Novos Idosos» está em pleno funcionamento em Ponta Delgada, na Praia da Vitória, na Horta, na Lagoa e, agora, em Vila Franca do Campo”, realça o Vice-presidente do Governo.
Com a publicação deste despacho, ficam disponíveis todas as 250 vagas da primeira fase do Programa que, recorde-se, contemplou os concelhos com mais baixa taxa efectiva de cobertura de respostas de acolhimento de pessoas idosas.
Desde o início do Programa, em junho de 2022, já foram investidos cerca de 1,16 milhões de euros: 486 mil euros com os técnicos superiores especializados das Equipas Técnicas Locais e 673 mil em apoio aos idosos para retribuição dos cuidadores domiciliários.
Presentemente já estão colocados 157 idosos, 143 Cuidadores Domiciliários integrados e 18 técnicos superiores especializados contratados, pelas IPSS e Misericórdias, totalizando 161 empregos gerados pelo Programa “Novos Idosos”.
Este programa, financiado pelo PRR, visa permitir a idosos com 65 ou mais anos, continuar a viver em casa, com segurança e retardando ou até evitando a institucionalização em ERPI, conclui uma nota do Governo.