Diário dos Açores

PS acusa governo de “propaganda enganosa”

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O Vice-presidente do PS/Açores, Berto Messias, criticou o Governo Regional da coligação PSD/CDS-PP/PPM pela “propaganda enganosa” e eleitoralista para ocultar dos açorianos a sua “incapacidade e incompetência”, anunciou o partido.
Segundo Berto Messias, citado num comunicado divulgado pelo partido, o Governo açoriano continua “alheado da realidade regional” e dos “problemas que enfrentam, diariamente, as famílias e empresas açorianas” para, em plena pré-campanha eleitoral, “vir anunciar investimentos de mais de 12 milhões de euros em habitação e com recurso a verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”.
“Os açorianos não esquecem que José Manuel Bolieiro [Presidente do Governo Regional] ainda na passada semana decidiu suspender o processo de privatização da Azores Airlines e de dois hotéis, alertando, na ocasião, para a ética democrática, face ao actual contexto político da Região”, refere o socialista Berto Messias na nota.
O Vice-presidente do PS/Açores lamenta ainda que o líder do Executivo açoriano “continue, permanentemente, a insistir” em “propaganda enganosa”.
“Ora, já vimos um anúncio de um túnel para a estrada de acesso à freguesia da Ribeira Quente, no valor de 15 a 20 milhões de euros, e agora mais 12 milhões [de euros] para a habitação, no âmbito do PRR. Onde está, neste contexto, a cautela e a ética democrática tão apregoadas por José Manuel Bolieiro?”, questiona.

Baixa execução do PRR

Para Berto Messias, “a baixa execução do PRR e dos planos de habitação na Região colocam em causa a credibilidade de um Governo [Regional], cujos dados e indicadores de entidades externas comprovam uma baixa taxa de execução de apenas 8% na área da habitação”.
“Se tivermos também em conta os dados do Relatório de Execução Financeira da Região referentes de Janeiro a Setembro do presente ano, na acção promoção, reabilitação e renovação habitacional, o Governo [Regional] executou 39%”, indica.
Ou seja, acrescenta, em 10 milhões executou apenas quatro, verificando-se “o mesmo, também, na acção referente ao arrendamento acessível e cooperação, onde os sete milhões de euros executados correspondem apenas a 50%”.
Ainda segundo Berto Messias, os anúncios de investimentos a concretizar em 2024 não são credíveis, uma vez que não passam de “propaganda eleitoralista barata” e representam “uma mão cheia de nada”.

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