SEDES vai abrir uma sede nos Açores
Diário dos Açores

SEDES vai abrir uma sede nos Açores

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A SEDES vai abrir “brevemente” uma sede nos Açores.
O anúncio foi feito por Álvaro Beleza, Presidente da SEDES, na conferência/jantar ‘O Mundo em 2024’, realizada na Madeira.
Álvaro Beleza disse que é ambição da SEDES de contribuir para tornar Portugal um país mais justo e mais desenvolvido.
Fez saber que a SEDES tem propostas “razoáveis, sensatas e reformistas” tendo como meta “o crescimento económico” do país, “crescimento económico ao serviço das pessoas e que ninguém fique para trás”, sublinhou.
O Presidente da SEDES defende uma reforma fiscal “em que todos percebam o que é a fiscalidade” e que seja “mais implacável com quem não paga impostos” como é o caso muito nefasto ao país da economia paralela, que se estima represente mais de um terço da economia nacional.
A ambição personificada nesse “grande madeirense” que é Cristiano Ronaldo, serviu para Álvaro Beleza, dar a táctica de jogar para ganhar e não para empatar, ao desafiar os portugueses a não terem medo de terem ambição.
A prova que a ambição é querer fazer e fizer diz estar também bem patente na evolução que a Madeira tem vindo a registar nas últimas décadas. “É extraordinário o que se fez na Madeira” manifestou o médico que foi membro do Secretariado Nacional do PS.
Recordou os tempos da fundação da SEDES, no início da década de 70, para assegurar que passados mais de 50 anos, a SEDES continua a ser composta por cidadãos inconformados: “nós não nos satisfazemos com o que temos”.
Depois de elogiar o clima invejável da Região, ao considerar que “em hora e meia – tempo de viagem entre Lisboa e o Funchal - passamos do Inverno para o Verão”, Álvaro Beleza considerou que “a Madeira tem características que tem muito a ver com a SEDES”, Associação que “pretende apresentar ao país uma luz” para concluir que “a Madeira é luz. Luz que transmite esperança e visão de futuro”.
Recorde-se que a SEDES é uma das mais antigas associações cívicas portuguesas.
Constituída em 1970, os seus fundadores eram oriundos de diferentes formações académicas, estratos sociais, actividades profissionais e opções políticas; “unia-os uma grande vontade de mudança e uma prática de militância social diversificada: associativismo académico, prática de contestação política contra o sistema, participação em organizações cristãs e actividade sindical”.
Um denominador comum animava os fundadores da SEDES: o humanismo, o desenvolvimento sócio-cultural e a democracia.

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