Diário dos Açores

Menino do Natal

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Que cheiro forte a pinhal
Mal abro a porta de casa
É da árvore de Natal
Dos musgos e do presépio
Época mágica de odores
De luz e decorações
Mas Natal é muito mais
Do que essas sensações
É mergulhar na criança
Que deixamos de o ser
É sentir-se pequenino
Reaprender a voar
Cair e recomeçar
Estar sempre pronto a dar
Abrir as mãos e a alma
E doar-se sem em troca
Nada querer receber
Nesta época do ano
É preciso ser humano
Para nos acontecer
Que o menino do Natal
Possa em nós renascer

Gilberto Bernardo

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