Aprovada a mobilidade laboral para combater a desertificação das ilhas mais frágeis
Diário dos Açores

Aprovada a mobilidade laboral para combater a desertificação das ilhas mais frágeis

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Foi aprovada ontem em plenário uma proposta do PSD/Açores para “promover a mobilidade laboral e corrigir desequilíbrios do mercado do trabalho nas ilhas mais frágeis, visando combater a desertificação”.
 O deputado social-democrata Bruno Belo, que defendeu a iniciativa, avançou que assim “será possível fomentar a mobilidade geográfica dos recursos humanos entre as ilhas dos Açores, particularizando as ilhas onde a demografia evidencia maiores fragilidades, a par da dinamização do mercado laboral e da correcta inserção socioprofissional”, referiu.
 Bruno Belo explicou que a medida se destina “a desempregados inscritos na Agência de Qualificação e Emprego e outros residentes desempregados, mas não inscritos nas agências, desde que devidamente comprovada a sua situação de desemprego”.
 Segundo referiu, “o potencial de crescimento pós-pandémico, e os desafios que se colocam ao nível da promoção da empregabilidade e do ajuste do desequilíbrio demográfico de activos, tem de merecer uma atenção redobrada do Governo”.
 Bruno Belo lembrou que o anterior Executivo “ensaiou uma tentativa nesse sentido, mas houve falhas na execução do “Movemprego”, em 2019, sobretudo ao nível da sua divulgação, do período temporal escolhido para a sua execução e a pouca atratividade dos apoios”, disse.
 Bruno Belo considerou que “esta acção política deve particularizar os territórios dos Açores onde a demografia evidencia maiores fragilidades, visando a dinamização do mercado laboral e a redistribuição geográfica e profissional da mão-de-obra”, frisando que a mobilidade laboral “tem de ser feita de forma voluntária e sempre no respeito por toda a legislação do trabalho.
 “Estamos a falar de pessoas, estamos a falar de famílias e os seus direitos têm de ser sempre garantidos”, concluiu.

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