Os alojamentos turísticos nos Açores já totalizaram, até final de Setembro, 59,2 milhões de euros, a maior redução de proveitos do país, em percentagem, se compararmos com 2019, antes da pandemia.
As maiores reduções em valor, porém, ocorreram no Algarve, em 197,5 milhões (-29,8%), na Madeira, em 72 milhões (-32,7%), Porto e Norte, em 38,4 milhões (-12,5%), e Açores, em 35,4 milhões (-47,2%).
O alojamento turístico português concluiu o Verão deste ano com uma recuperação de aproximadamente 400 milhões de euros da quebra provocada pela pandemia de covid-19, de mais de 2,2 mil milhões de euros no final de Setembro de 2020 para cerca de 1,8 mil milhões no período homólogo deste ano.
Mais do que 2020 mas ainda longe de 2019
Os dados assinalam que “os proveitos registados nos primeiros nove meses de 2021 já superaram o valor registado para a totalidade do ano de 2020”, mas que “comparando com o mesmo período de 2019 registaram-se variações de -53% e -52,7% respectivamente”, em proveitos totais e em proveitos de aposento.
A informação indica que nos primeiros nove meses deste ano o alojamento turístico alcançou 1.629,8 milhões de euros, em que de 53% ou 1.839,4 milhões em relação ao período homólogo de 2019, pré-pandemia, quando nos primeiros nove meses do ano passado tinha uma queda em 64,8% ou 2.247 milhões, o que significa que recuperou cerca de 400 milhões.
Os dados mostram, adicionalmente, que Lisboa e Vale do Tejo é a região com a recuperação mais atrasada e o Alentejo é a que está mais adiantada.
Enquanto em Lisboa houve uma redução da quebra provocada pela pandemia em 1,3% ou cerca de 10,5 milhões, o Alentejo reduziu em 52,6% ou 25,7 milhões.
As quebras de receitas
Os mesmos dados mostram que face ao período homólogo de 2019, as maiores quebras de receitas do alojamento turístico ocorrem em Lisboa, em 777 milhões, Algarve, em 466,3 milhões, Porto e Norte, em 269,9 milhões, Madeira, em 148,6 milhões, Centro, em 114,5 milhões, Açores, em 39,6 milhões, e Alentejo, em 23,2 milhões.
Os proveitos totais estão em 1.629,8 milhões no final de Setembro, com 603,5 milhões no Algarve, 278,9 milhões em Lisboa, 231,6 milhões no Porto e Norte, 172,6 milhões na Madeira, 163,8 milhões no Centro, 120,1 milhões no Alentejo e 59,2 milhões nos Açores.