O Plano dos ERRES e o fim da Pandemia
João Paim Vieira

O Plano dos ERRES e o fim da Pandemia

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Tinha pensado chamar-lhe o Plano da Roubalheira e do Rapinanço
Não é nada de novo desde que cá chegamos há centenas de anos que isso tem sido o normal dependendo apenas da quantidade de riqueza existente criada por quem trabalha e da vontade e engenho dos outros.
Mas não, este é diferente,não é rapinanço nem roubalheira porque é ”legal”.
Mas será moralmente, eticamente correto?
Recuperação??de quê de 40 e tal anos de Autonomia que não conseguiu sequer dar um nível de vida razoável a todos apesar de 3000?milhões de euros de dívida?
Resiliência????digam isso aos açorianos pobres que não sabem palavras finas mas sabem muito bem o que é “resiliar” sem ajuda de quem os devia ter ajudado e foi metendo muitas vezes o dinheiro que era para eles nos bolsos de outros e suas “organizações”ao longo destes anos todos.
A Profeiras lidera a agenda imagine-se se os fundos comunitários já pareciam um bodo de leite isto vai ser uma verdadeira feira.
Mas claro que a culpa não é deles limitaram-se a aproveitar a estupidez congénita da EU ,CE e outras E.s e seusfundos imbecis e predestinadose apenas torná-los um pouco mais exclusivos deixando entrar apenas conhecidos próximos.
E claro apenas contrataram consultores e limitaram-se a seguir o que eles decidiram que por acaso e coincidência feliz e inesperada é também claramente o que eles desejavam e seria o escolhido sem quaisquer consultores.
Podia chamar-se antes “Livros de cheques mobilizadores”agendas são brindes de feira, um cheque é dinheiro vivo se tiver cobertura e claro os livros de cheques da Comissão só tem 25 cheques e por isso foram aqueles os contemplados.
E quem escolheu o Turismo, o Complexo agroindustrial e o Mar?
Imagino, dado que alguns dos contemplados são os mesmos de sempre que já se locupletaram com muitosmilhões de euros ao longo de dezenas de anos desta Autonomia boa para eles, alguns dos quais já estiveram falidos 3 e 4 vezes e como a Fénix renascem das cinzas.
Mas não é mesmo nada de novo a Autonomia não tem feito outra coisa desde o inicio vejam no “Complexo Agro Industrial “as vacas subsidiadas ad eternum para caçar os votos e para financiar os industriais que assim podem pagar o leite barato quando se poderia como aliás afirmou o Presidente da AJAIT, ajudar apenas os que realmente precisam, e agora vão em caminhos perigosos, poluentes e contraditórios com o que sempre afirmaram das vacas felizes a dar leite puroe limpo na pastagem verde e afinal são as rações que agora vão ficar caríssimas e nós a pagar?
Veja-se no Mar a vergonha das pescas com um sistema comunistóide de lotas obrigatórias que mantém os pescadores agarrados às esmolas dos fundos pesca e na miséria,como escravos sem alternativa que são, enquanto alguns dos que os exploram usando a força armada do Governo Regional se passeiam e pavoneiam a sua opulência.
Há muitos anos a primeira vez que fui a Cabo Verde eles justificavam a venda direta pelos pescadores com o que viam em países da África continental inclusivamente que muitas espécies já nem apareciam lá só os pescadores as viam brevemente.
Nada que aconteça cá quando vou ao híper vejo imperadores, pargos,chernes,badejos e meros por todos os lados e a preço razoável não vão nada diretos para o estrangeiro.
E que mal viria ao mundo se os pescadores e as suas organizações principalmente nos portos pequenos pudessem vender diretamente aos Açorianos peixe com muito mais qualidade que o mesmo vendido mais barato muitas vezes mais de 24 horas depois na lota?
Em todas as actividades económicas a Autonomia deixa uma mãozinha paternalista e eleitoralista lá dentro que todos os anos é negociada por favor, vejam as vacas,o turismo,os vinhos no Pico, as conservas de peixe de fora que vão mas fica a poluição,  são apenas uns poucos exemplos do todo “ agarrado” á droga do subsídio que distorce a economia falseando resultados.
Mas no Turismo e a citar do texto “visa não apenas os turistas da Região (com letra grande?) mas também os residentes nestas ilhas (em letra pequena e quase esquecida)
 Que bom não se esqueceram de nós enquanto gastam o nosso dinheiro para os turistas virem e gostarem embora claro nós venhamos em último lugar!!
E mais Hoteis? Se os autorizados que ainda não abriram já estão a falar da sazonalidade e com a mão estendida ao subsídio?
Se as nossas pessoas não servem para os “hoteleiros” de fora que querem importar pessoal escravo como os de Odemira então para que nos servem eles?
Para nada como parasitas que são, só cá estão brevemente porque somos suficientemente estúpidos para lhes darmos fundos a fundo perdido que não damos aos nossos nem Hoteleiros nem Açorianos.
As agendas estão suspensas mas ainda deu para perceber o que os que ficaram de fora queriam – não contestar o processo em si, mas a garantia de que também podiam meter a mão no saco.
Mas esperemos que o resto do Plano dos ERRES não seja como esta pequena parte tipo ópera bufa trágico-cómica.
Não sei se estamos mesmo no fim da pandemia mas o que precisávamos é o contrário do que estes querem fazer que é apenas mais do mesmo o regresso a um esquema corrupto de economia distorcida.
Precisávamos de saúde verdadeira e para todos no SRS e nãomais “investimento” no H.Internacional ou outros parecidos e note-se que não tenho nada contra o HI fui lá muito bem tratado (pagando, claro) exceto os 18 milhões de fundos perdidos que lhes entregaram em vez de os aplicarem no SRS e serei o primeiro a reconhecer que não é uma criação dos ADSE.sda Câmara da Lagoa e do Governo anterior para seu usufruto quase exclusivo quando vir a generalidade dos utentes do SRS a terem acesso.
De acabar com o tabaco patrocinado,alimentado e fomentado pela Autonomia até nas Fábricas que se tornou no principal problema de saúde nos Açores (apesar de quase já não se produzir nos campos) mas claro só os 32 milhões por ano de impostos de Açorianos sobre o tabaco !!!!!quase davam para pagar as SCUTs.
De acabar com a facilitação do consumo de drogas e do tráfico através da permanente desculpabilização dos drogados sejam os da rua ou os da noite.
De Habitação dos Açores para os Açorianos e não 160 casas de 400.000 euros cada a custos descontrolados como o plano imbecil previa, precisamos de mais casas, boas mas menos caras por todas as ilhas onde sejam precisas para a gente jovem poder casar e os mais velhos descansar.
De Educação como diziam com menos milhões que a compra de bilhetes de avião da ATA para turistas estrangeiros?
Que Autonomia brilhante que acredita mais em financiar artificialidades turísticas de sustentabilidade improvável ou impossível do que apostar na Educação dos Açorianos.
Quase nada neste plano se destina aos cidadãos menos ainda aos desfavorecidos e excluídos portanto sim claro que precisamos de empresas mas para construir, fornecer, proporcionar o que os cidadãos necessitarem e decidirem mas não para receberem cheques em branco e decidirem pela cabeça deles o que é melhor para nós e mais lucrativo para eles.

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