Francisco César, cabeça de lista do PS/Açores à Assembleia da República, defendeu um maior apoio às micro, pequenas e médias empresas que abrangem também a área do sector do táxi.
Destacando, após reunião com a Associação de Táxis de Ponta Delgada, o trabalho desenvolvido pelo Partido Socialista nesta matéria, “que ainda recentemente aprovou, na Assembleia Legislativa, propostas de apoio directo ao sector”, o socialista salientou as flutuações a que a actividade está sujeita, desde “a actividade económica, nomeadamente do turismo”, a questões relacionadas com a pandemia “que fazem com que muitas pessoas fiquem mais em casa e não necessitem do serviço de táxi”, para defender a necessidade “de um maior apoio a esta actividade”.
Na ocasião, e referindo as medidas de apoio ao sector que o Partido Socialista propõe para a próxima legislatura, o dirigente socialista anunciou, por exemplo, o aumento das deduções em sede de IRC – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas, “para aquelas empresas que tem lucros”, mas também o Pagamento Especial por Conta que, uma vez suspenso durante a pandemia, deixará agora de existir para as pequenas, micro e médias empresas.
“Portanto, nós deixaremos de ter este imposto junto destas empresas e o sector de táxi como foi afectado pela crise, é bom ter menos um imposto para pagar”, salientou o candidato do PS/Açores à Assembleia da República.
Sendo esta ainda uma actividade composta por muitos empresários em nome individual, Francisco César defendeu igualmente que “também o aumento de escalões que vamos ter de IRS faz com que cada um pague, menos, de acordo com aquilo que verdadeiramente ganha”.
Relembrando que estas eram propostas que já se encontravam inscritas no Orçamento do Estado para 2022, que acabou chumbado, o candidato socialista manifestou pretenderem propô-las, num novo Orçamento, por considerar serem mais um contributo “para ajudar o sector do táxi, em particular, e todas as pequenas, micro e médias empresas, no geral”. Quanto aos apoios concedidos ao sector durante o período de pandemia, Francisco César defendeu, na mesma medida, a necessidade de renovação, ressalvando que do ponto de vista da República “todos aqueles apoios que existirem e se revelarem fundamentais renovar, estou certo de que isso irá acontecer”, enquanto a nível regional importa que os apoios que estão em discussão sejam aprovados.